Polícia do Paraguai volta atrás e nega 5ª morte em atentado em Pedro Juan Caballero
A informação havia dada pelo chefe de investigação de Homicídios paraguaio, Hugo Grance, à TV ABC, do Paraguai, na manhã desta terça-feira (12). Pouco tempo depois, no entanto, outro responsável pela investigação, César Silgueiro, voltou atrás, em entrevista à mesma TV.
Segundo Silgueiro, o erro ocorreu por conta da morte de uma pessoa homônima do lado brasileiro.
“A informação que veio do Brasil era de que Raphaelli Alves do Nascimento, de 20 anos, tinha morrido, mas depois nos repassaram dizendo que quem faleceu era outra pessoa, de mesmo nome. Sim, esta vítima está ferida e está se recuperando, mas não morreu”, afirmou.
Raphaelli está internada no Hospital Regional de Ponta Porã, em estado estável e consciente.
Outras vítimas
Além dessa pessoa, outras duas pessoas foram feridas no ataque estão internadas, segundo a polícia paraguaia.
Os mortos são as estudantes brasileiras Kaline Reinoso de Oliveira, de 22 anos, e Rhannye Jamilly Borges de Oliveira, de 18 anos; Haylee Carolina Acevedo Yunis, de 21 anos, filha de um governador paraguaio, e Omar Vicente Álvarez Grance, de 32 anos, conhecido como Bebeto.
Segundo a polícia paraguaia, Bebeto era o alvo dos pistoleiros. Ele é suspeito de integrar no narcotráfico da região.
Os quatro estavam entrando em um veículo quando foram atingidos pistoleiros nas ruas Mariscal López e Ytororó, no bairro San Antonio.
A suspeita, segundo a polícia do Paraguai, é que os outros feridos tenham sido atingidos por estarem perto das vítimas quando ocorreu o atentado.
Sete presos
Ao menos 7 pessoas foram presas nas investigações sobre o atentado. Seis são brasileiros que estavam em uma casa no bairro Maria Victoria, em Pedro Juan Caballero e foram encontrados na segunda-feira (11).
Na operação, também foram apreendidos três carros com documentos brasileiros referentes a outros três automóveis, celulares, joias e um recipiente com 74 gramas de maconha, segundo a polícia paraguaia.
Equipes do Departamento Regional de Investigação de Atos Puníveis da Polícia Nacional foram ao local após terem a informação de que um caminhão utilizado no ataque havia sido incinerado nas últimas horas na colônia Fortuna Guazú.
Outro suspeito foi preso no domingo (10) após perseguição que envolveu policiais paraguaios e brasileiros.
* Por G1 MS