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PSL e DEM se fundem e criam o União Brasil; TSE ainda precisa aprovar o novo partido

Foi selada nesta quarta-feira (06) a fusão entre os partidos políticos PSL (Partido Social Liberal) e DEM (Democratas). A nova legenda foi batizada de União Brasil e terá como número na urna eleitoral o 44. O partido já nasce com a maior bancada da Câmara dos Deputados, composta por 82 parlamentares (54 do PSL e 28 do DEM) e R$ 160 milhões de fundos partidário e eleitoral.

No Senado, o União Brasil terá oito senadores, sendo a quarta maior bancada, atrás de MDB (maior bancada, com 15 senadores), PSD e do Podemos.

 

O novo partido, que ainda precisa ser aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral, chega com a missão de ter uma opção forte na disputa da presidência do País nas eleições de 2022, a principio, o nome mais cotado é do ex-ministro e ex-deputado sul-mato-grossense Luiz Henrique Mandetta, que era do DEM, mas também são cogitados o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e o apresentador José Luiz Datena (PSL-SP).

A presidência da Executiva Nacional ficará a cargo do então presidente do PSL, deputado federal Luciano Bivar (PE) enquanto que ACM Neto, ex-presidente do DEM, será o secretário-geral.

A cúpula do novo partido já conta com algumas baixas pontuais, especialmente dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), como os ministros Onyx Lorenzoni (Trabalho) e a sul-mato-grossense Tereza Cristina (Agricultura), além dos parlamentares Marcos Rogério (DEM-RO) e Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ).

Da bancada federal de Mato Grosso do Sul, apenas dois parlamentares são afetados pela criação do novo partido: Loester Trutis e Luiz Ovando, ambos do PSL e que devem mudar de legenda no ano que vem, quando a janela de transferência for aberta, já que são fieis seguidores do presidente Bolsonaro.

Na Assembleia Legislativa, o União Brasil terá três representantes: Capitão Contar (PSL), Barbosinha (DEM) e Zé Teixeira (DEM). Já na Câmara Municipal de Campo Grande, a bancada terá os vereadores Alírio Villasanti (PSL), Professor Riverton (DEM) e Silvio Pitu (DEM).

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