Alexandre Kenji e Karina Marques abrem temporada 2021 do Som da Concha
O músico Alexandre Kenji e sua banda e a cantora Karina Marques vão abrir a temporada 2021 do Som da Concha. O show acontece neste domingo, 12 de setembro, a partir das 18 horas, na Concha Acústica Helena Meirelles.
O evento vai ser realizado, pela primeira vez, de forma híbrida, com transmissão ao vivo pelo Facebook e Youtube da Fundação de Cultura, e com entrada presencial liberada para 238 lugares marcados na arquibancada, respeitando o distanciamento social. Serão respeitados todos os protocolos de biossegurança: o uso de máscara será obrigatório, haverá álcool em gel no local para utilização dos presentes e recomenda-se que cada um leve sua própria garrafinha de água, para uso pessoal. Os lugares na arquibancada serão preenchidos conforme ordem de chegada do público.
Para o diretor-presidente da Fundação de Cultura de MS, Gustavo Cegonha, “a modalidade híbrida atende a um anseio da classe artística e, tomando as medidas de segurança necessárias, como público limitado a 25% da capacidade do local e distanciamento nas arquibancadas, terá caráter experimental pelos próximos três meses”.
O campo-grandense Alexandre Kenji traz ao público um show autoral com músicas com muito gingado no estilo MPB, flertando com o pop rock e o samba, como “Quando a dor da gente aparece nos jornais”, “Manifesto contra a solidão” e “Navio de Iemanjá”. O público vai poder conferir todo o talento de compositor do Alexandre, que com as letras de suas músicas, contextualiza o cenário atual do país. “Quando a dor da gente aparece nos jornais”, por exemplo, aborda a forma como a tragédia de Santa Maria foi retratada pelos jornais brasileiros na época.
Sua banda é composta por talentosos músicos como Jimmy Andrews, no violão, Sergio Henrique Soares Lima, no baixo, Daniel Magela Ribeiro, na bateria, Davi Galvão de Souza, na guitarra e Pedro Silva Fernandes, no teclado.
Alexandre participou do 22º Festival Universitário da Canção, em 2014, tendo recebido a premiação de Melhor Intérprete. Também já esteve aqui no palco do Som da Concha como violonista da banda Professor Lao, de abertura para o show da Jennifer Magnética. Desta vez, vai se apresentar como cantor solo, com sua banda e composições próprias.
Logo depois da apresentação de abertura, sobe ao palco da Concha Acústica Helena Meirelles a cantora e compositora Karina Marques, com o show “Tudo que eu faço de conta”. O show traz uma nova safra de músicas inéditas que falam de amor: dos amores que dão certo, dos amores que não dão certo e principalmente dos amores que ainda não aconteceram.
O repertório vem cheio de brasilidade. Suas composições passeiam livremente por estilos diferentes e a maioria delas nasceram nos últimos dois anos. Além de seu trabalho autoral, algumas canções foram escolhidas a dedo dentro nova geração da MPB para serem interpretadas. Entre eles Luedji Luna, Francisco Gil, o Fran, Clara Valverde e Victor Mus.
Uma surpresa pra desse show é um encontro em família no palco, revelando novos talentos, mostrando que a música tá no sangue. Pra formar a banda Karina convidou Marcelo Fraga, seu cunhado que é guitarrista que foi um grande parceiro desde o começo da carreira, e seus sobrinhos Raíssa Nogueira e Lucas Nogueira nos vocais. Lucas ainda terá uma participação especial com uma música de sua autoria, revelando seu talento como compositor.
Pra completar o time, Neio de Jesus vem na percussão dando o molho da brasilidade e Jasiel Xavier completa a cozinha no contra-baixo.
Som da Concha – O projeto criado em 2008 pela Fundação de Cultura proporciona shows aos finais de semana com entrada franca na Concha Acústica Helena Meirelles, que fica no Parque das Nações Indígenas. O projeto valoriza e difunde a produção musical sul-mato-grossense, selecionando músicos instrumentistas ou cantores solos, bandas ou grupos musicais residentes em Mato Grosso do Sul.
Serviço – Devido à pandemia do Covid-19, a edição 2020 do projeto acontece de forma híbrida, com transmissão ao vivo pelo www.youtube.com/fundacaodeculturamsoficial e pelo Facebook da Fundação de Cultura de MS, e com público presencial com entrada liberada para 238 pessoas, marcados na arquibancada, por ordem de chegada.