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Sul-mato-grossense pode ser o novo procurador-geral da República

As esferas do poder de Brasília (DF) poderão receber mais um sul-mato-grossense. O procurador federal Blal Dalloul, de 58 anos, nascido em Campo Grande, está na lista tríplice da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) para ser o novo procurador-geral da República, que atualmente é ocupado pela Raquel Dodge.

Dalloul atuou em várias áreas na instituição, mas tem foco em temas criminais e de direitos humanos. Já chefiou a unidade do MPF em Mato Grosso do Sul e foi secretário-geral da PGR no 2º mandato de Rodrigo Janot.

Está no MPF há 34 anos, sendo os primeiros 11 deles como servidor da instituição. Na carreira de procurador, Dalloul ingressou em 1996. Este ano, foi o mais votado em uma consulta da associação dos servidores do MPF – diferente, portanto, da consulta da ANPR, na qual só os procuradores votam.

Blal foi o terceiro colocado na votação que definiu a lista, recebendo 422 votos dos associados da ANPR. Além dele, concorrem Mario Bonsaglia, que recebeu 478 votos, e Luiza Frischeisen, que somou 423 votos. Agora, os três nomes são encaminhados para o presidente Jair Bolsonaro, que pode escolher, inclusive, qualquer outro procurador para o cargo. Em seguida, o indicado enfrentará uma sabatina numa comissão do Senado, devendo ser aprovado por pelo menos 41 dos 81 senadores.

O procurador-geral da República é o comandante do MPF. Além de arbitrar disputas internas e coordenar o trabalho dos 1.152 procuradores da República em atividade, o ocupante desta cadeira também é a única autoridade no país com o poder de denunciar criminalmente deputados federais, senadores, ministros e o presidente.

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