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Mais de 3 mil peças de artesanato Terena serão vendidos na Tok&Stok

A participação da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) e artesãos ligados à Associação de Produtores de Artesanato e Artistas Populares do Mato Grosso do Sul (PROART) na 32ª Feira Nacional de Artesanato ocorrida em Belo Horizonte (MG) em dezembro de 2020 rendeu um importante negócio para a comercialização do artesanato sul-mato-grossense.

Após o evento, com a intermediação da PROART a empresa Tok&Stok comprou a quantia de R$ 90 mil de peças de artesãos de comunidades indígenas do Estado. A entrega dos produtos artesanais será feita pela FCMS no próximo dia 16 agosto no centro de distribuição da rede em Extrema (MG).

As feiras nacionais de artesanato são a vitrine da produção artesanal brasileira. Além de consumidores diretos, elas contam com a presença de comerciantes varejistas provenientes de todo o país e torna-se palco de uma grande oportunidade de negócios. “A Fundação de Cultura tem a função de promover o contato do artesão com o lojista. Nesses tempos de pandemia tivemos que pensar ações que possibilitassem aos artesãos continuarem vendendo seus produtos sem sair do local de produção. E essa nossa parceria com as associações de artesanato do Estado em participar das feiras nacionais de artesanato tem nos ajudado muito. Essa venda em grande escala dos nossos produtos para a Tok&Stok é resultado dos nossos esforços no desenvolvimento da cadeia produtiva do artesanato”, explicou a gerente do Núcleo de Atividades Artesanais da FCMS, Katienka Klain. Ainda segundo ela o fato de os artesãos estarem organizados em associações ou cooperativas facilita a venda de uma quantidade maior e variada de peças.

Com a missão de entregar as peças vendidas o “caminhão do artesanato” da Fundação de Cultura chegou na Aldeia Passarinho, para carregar 1.450 peças de animais em madeira e na aldeia Cachoeirinha 1650 peças de cerâmica. As duas aldeias ficam no município de Miranda. O negócio está beneficiando 8 artesãos de duas famílias da etnia Terena. “Até outro dia o nosso artesanato só chegava até Campo Grande. Com essa negociação ele vai chegar em diversas lojas de outras capitais do Brasil. Só conseguimos isso com o apoio de logística da Fundação de Cultura ”, comemorou a presidente da  PROART, Lucimar Maldonado.

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