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Com nova estrutura, Odontologia da Capital tem busca ativa por pacientes e atendimento a crianças nas escolas

A Prefeitura de Campo Grande está investindo no setor de odontologia e ampliando o atendimento à população. Cadeiras odontológicas, com 20 a 30 anos de uso, estão sendo substituídas, assim como novas canetas de rotação, dando mais segurança de limpeza, de autoclave e de esterilização desses acessórios. Um investimento que faz diferença para o servidor e o paciente.

“A cadeira sobe mais rápido, a luz tem um foco melhor, hoje são em led. São detalhes que fazem total diferença no dia a dia. Otimiza e melhora a qualidade do serviço para o usuário. Tudo é pensado no sentido de dar mais qualidade ao atendimento”, explica a coordenadora da Rede de Atenção Odontologia, Bruna Peró.

Coordenadora da Rede de Atenção Odontologia, Bruna Peró

Com estrutura suficiente para um atendimento de qualidade, as equipes da Prefeitura de Campo Grande fazem busca ativa por pacientes. Agentes Comunitários de Saúde (ACS) vão às casas dos usuários e fazem os agendamentos, de acordo com a vulnerabilidade do paciente. O foco é dar prioridade aos pacientes que realmente estão em condições mais vulneráveis dentro da cavidade oral: os casos clínicos mais complexos.

“Nós damos prioridade aos pacientes urgentes e conforme vão sendo finalizados os tratamentos, inserimos outros, de acordo com a necessidade de cada um. Isso é tão fundamental a Atenção Primária. Uma boa prevenção pode evitar uma perda de dente, por exemplo, que pode causar vários outros problemas. Ou ainda uma urgência que pode se tornar um canal, porque são procedimentos mais invasivos, dolorosos. O foco tem que ser sempre a prevenção, fazer o atendimento o mais cedo possível, antes que a doença de alastre”, enfatiza a dentista Karina Aiko Miyashiro Haranaka.

Usuário da Rede Municipal de Saúde, Eliane Romero, mãe dois filhos, conta que faz o tratamento da família toda na Unidade de Saúde perto da casa dela. A filha mais velha, Elisandra buscou os serviços odontológicos nesta semana.

“Eu fui ao posto e me explicaram que, no momento, estão dando prioridade aos atendimentos urgentes na livre demanda. Disseram que era para eu ir à recepção e lá agendaram a consulta, depois não precisa mais agendar, o tratamento segue até ser finalizado”, explica.

As crianças também recebem atenção especial da rede de odontologia. Dois odontomóveis trabalham nas Escolas Municipais Infantis (EMEI), onde as crianças são atendidas para tratamento completo, após autorização dos pais.

Os odontomóveis vão de EMEI em EMEI e ao finalizarem todos os pacientes que precisam de atendimento nas escolinhas seguem para outra. Tem também a unidade móvel que vai às escolas fazer as atividades de prevenção, promoção de saúde, escovação dos pacientes e também aplicação de flúor e atividades educativas.

Se necessário, a Prefeitura de Campo Grande tem convênio para atender pacientes com necessidades especiais que necessitam de atendimento hospitalar. Nestes casos, o Hospital Universitário e o São Julião têm vagas para referenciar os pacientes que não conseguem ser atendidos nos centros de especialidades.

Para os casos mais complexos, Campo Grande tem cinco Centros de Especialidades Odontológicos (CEO), que são referências para as especialidades das unidades básicas de saúde. Nos CEOs há atendimento das especialidades: periodontia, endodontia, cirurgia bucomaxilofacial, estomatologia, pacientes com necessidades especiais, radiologia e odontopediatria. Além da prótese que é feita em um laboratório próprio no Centro de Especialidade Médicas, onde fica o CEO 3.

Durante a pandemia os atendimentos de urgência e emergência não pararam, e no momento, são seis portas abertas nas Unidades de Pronto Atendimento, além das 144 equipes de saúde bucal que atuam em 55 unidades de saúde da família, três clínicas da família e 14 unidades básicas de saúde.

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