Capital

Prefeitura amplia vagas para tratamento de dependentes químicos

A Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos (SDHU), assinou termos de colaboração com 11 Comunidades Terapêuticas (CT), um repasse de recursos financeiros para serviços de acolhimento, tratamento, reabilitação e reinserção social de pessoas com dependência psicoativa (álcool e drogas), que se encontra em situação de rua ou vulnerabilidade social. O termo é celebrado no Diogrande n. 6.336 desta quarta-feira (30).

A ação, que integra o Projeto Reviva Mais Campo Grande, amplia de 130 para 300 o número de vagas. “Essa ampliação é uma conquista e é justa, porque além amparar as pessoas que estão em estado de vulnerabilidade nas ruas e em uso de drogas, tem o fator principal de retorno da convivência com sua família, que são as que mais sofrem em ver um ente querido naquela situação de extrema tristeza”, aponta Amadeu Borges, subsecretário municipal de Defesa dos Direitos Humanos.

Das 11 comunidades terapêuticas selecionadas, quatro vão atuar pela primeira vez em parceria com a SDHU, por meio da Coordenadoria de Proteção a População de Rua e Políticas sobre Drogas (Coprad). A ação dá continuidade às atividades do PAIC (Programa de Ação Integrada e Continuada), desenvolvido pela SDHU, que proporciona a efetivação das políticas públicas voltadas para população em situação de rua desde março de 2018.

As comunidades terapêuticas contempladas com o termo de colaboração Desafio Jovem Peniel, Associação de Reabilitação Parceiros da Vida (Esquadrão da Vida), Centro de Apoio a dependentes em Recuperação Integrada (CADRI), Associação de Reeducação Social e Reintegração no Trabalho (Projeto Jaboque), Associação Nova Criatura, Comunidade Terapêutica Antônio Pio da Silva (COMTAPS), Centro de Reabilitação e Tratamento para Dependentes Químicos Alcoolistas e Familiares (CERTA), Instituto Mulheres que Transformam, Projeto Simão, Comunidade Cristã Caminho da Recuperação e Comunidade Terapêutica Nova Vida.

Anteriormente, eram sete instituições, que agora passam para 11. “A ampliação de CTs parceiras é importante, pois assim estendemos atendimentos. Tivemos muito êxito desde o início desse trabalho, uma vez que a conclusão dos tratamentos chega a 42% dos beneficiários. Com isso, o programa alcança seus intuitos, pois conseguimos reinserir os indivíduos na sociedade com a efetivação de políticas públicas como educação, qualificação profissional e empregabilidade”, aponta Bárbara Cristina Rodrigues, diretora-adjunta da SDHU.

Ainda de acordo com a Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos, o quantitativo de acolhidos que ainda não concluíram o plano completo, segue frequentando grupos de ajuda mútua e redução de danos. A medida é paliativa, considerando a pouca quantidade de leitos clínicos disponíveis na Capital, destinado a pacientes com dependência química.

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