Policial

Polícia faz alerta após ‘mulher loira e alta’ aplicar golpes ao oferecer corrida no lugar de motoristas de aplicativos

A Polícia Civil está fazendo um alerta para uma nova modalidade de golpe em Campo Grande. Uma mulher, cuja identidade ainda não foi revelada, estaria circulando na região central da cidade, onde procura pessoas que solicitaram corrida de motoristas de aplicativos e, em seguida, comete o ato criminoso quando a pessoa chega ao destino.

Foi o caso de uma mulher, de 49 anos. Ela disse que foi abordada pela suspeita, que seria uma mulher “alta e loira”, de vestido longo, nessa terça-feira (15), no cruzamento das ruas 14 de Julho com a Antônia Maria Coelho. Na ocasião, ela estava realizando compras e disse que solicitou o carro por aplicativo, sendo abordada no momento em que aguardava a chegada do motorista.

Ela então aceitou fazer a viagem com a suspeita, em um veículo prata. Na sequência, a vítima cancelou a viagem pelo aplicativo e então chegou ao destino, que seria a rua Alegrete, no bairro Monte Castelo. A suspeita então disse que a viagem deu o valor de R$ 8,03, porém, ao passar o cartão de débito, houve o desconto de R$ 200.

A mulher disse que não viu a divergência dos valores, somente quando chegou na casa dela e conferiu o saldo, por meio de uma mensagem no celular. Ela então foi até a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro e registrou a ocorrência de estelionato. A pena para este crime varia de 1 a 5 anos de reclusão.

No depoimento, ela informou que a suspeita se identificou apenas como Cris e também não sabia qual era a placa do veículo. A investigação agora vai buscar câmeras de monitoramento na região e também aguarda a queixa de possíveis novas vítimas.

“Estamos registrando muitos tipos de estelionatos todos os dias. Neste caso, a gente orienta se a pessoa está pedindo um serviço de transporte por aplicativo, precisa confirmar se esse serviço realmente existe. Uma outra pessoa oferecendo, já é suspeito de ser algo ilícito. Também é necessário sempre confirmar o valor na maquininha do cartão, assim como boletos, em que o nome do beneficiário vai aparecer diferente quando for golpe. São os cuidados mínimos”, finalizou ao G1 o delegado José Roberto de Oliveira Jr., plantonista da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro.

*por G1 MS

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