Entidades do varejo na Capital devem entrar com ação contra restrições que poderão afetar setor

As medidas que ficarão mais restritivas no enfrentamento a Covid, foi uma decisão tomada para tentar conciliar ações de biossegurança contra a doença e também reduzir o impacto em importantes setores econômicos.

A presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul, Inês Santiago, explicou que o setor ficou surpreso com o novo decreto e que na próxima semana representantes das entidades irão entrar com uma ação.

“Queremos ressaltar que o decreto estadual não é superior ao decreto municipal, com isso eu volto a reiterar que os prefeitos de cada município sul-mato-grossense podem não aderir a esse decreto estadual e manter seu comércio funcionando”, explicou.

Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL CG), Adelaido Vila, com a bandeira cinza, serão 14 dias dias de lockdow e ao passar para a bandeira vermelha, serão mais 15 dias de paralisação do varejo, situação que pode colocar em risco muitos estabelecimentos.

“Infelizmente com 28 dias de paralisação, milhares de empresas fecharão e não terão condições de manter os postos de trabalhos. Isso é um absurdo para todo varejo da nossa cidade que representa mais de 60% dos empregos locais”, explicou.

Ainda de acordo com Adelaido, antes da pandemia, haviam em torno de 112 mil CNPJ, em um junho de 2020, esse número caiu para 94 mil e em março de 2021, esse número passou para 92 mil empresas:

“Esse é o resultado oficial que temos. Acreditamos que com esse fechamento, teremos uma perda de pelo menos de 25% a 30% da empresas. Isso significa desempregar um mar de empregados”, reforçou.