Bolsonaro confunde MS com MT ao anunciar sedes da Copa América
Ao fazer o anúncio oficial, o presidente disse que os governadores de Distrito Federal, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Goiás e “um quinto que chegou um pouco atrasado” (o nome não foi revelado), aceitaram receber os jogos.
“Escolhemos as sedes em comum acordo, obviamente, com os governadores. Agora, já tivemos quatro governadores: aqui de Brasília, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Goiás. E mais um agora, que chegou um pouco atrasado, também se prontificando a sediar a Copa América. Então, ao que tudo indica, prezado Queiroga, seguindo os mesmos protocolos, o Brasil sediará a Copa América”, afirmou Bolsonaro.
Depois do anúncio de Bolsonaro, o ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, publicou em uma rede social que serão quatro sedes: Distrito Federal, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Goiás.
“Confirmada a Copa América no Brasil. Venceu a coerência! O Brasil que sedia jogos da Libertadores, Sul-Americana, sem falar nos campeonatos estaduais e brasileiro, não poderia virar as costas para um campeonato tradicional como este. As partidas serão em MT, RJ, DF e GO, sem público”, escreveu Ramos.
Questionada, a assessoria da Casa Civil confirmou o Estado do Mato Grosso como sede e não Mato Grosso do Sul, como disse Bolsonaro, comprovando que houve uma troca nos nomes dos Estados pelo presidente da República.
A competição começa a partir do dia 13 deste mês e segue até julho com a participação de 10 seleções sul-americanas. Qatar e a Austrália, convidadas para participarem do torneio, desistiram por conta da pandemia.
O anúncio de que o Brasil seria a sede da competição foi feito na segunda-feira (31) pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) de forma inesperada. Os países-sedes Argentina e Colômbia desistiram em maio, o primeiro por causa da pandemia e o segundo por uma crise política.
Bolsonaro fez o anúncio de confirmação da Copa América no Brasil durante a cerimônia de transferência de tecnologia da vacina contra a Covid da Universidade de Oxford e da farmacêutica AstraZenica para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Ainda segundo Jair Bolsonaro, os ministros consultados foram unânimes em admitir receber o evento. “Não tínhamos porque ter qualquer posição contrária”, declarou.