Presidente da ALEMS discute retomada da economia com classe artística em evento
Os impactos da pandemia do coronavírus e como é possível retomar a economia de Mato Grosso do Sul foram discutidos em mais uma reunião do Programa Em Frente MS, lançado pela FIEMS, com apoio da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. O presidente Paulo Corrêa (PSDB) foi quem representou o Legislativo Estadual.
Dessa vez, o debate na noite de terça-feira (18) foi com a classe artística e promotores de eventos, além do presidente da FIEMS, Sérgio Longen e da Abrasel, Juliano Wertheimer. O presidente Paulo Corrêa ouviu as pospostas do setor e destacou que a Assembleia Legislativa dará todo suporte necessário para reduzir os impactos da pandemia sobre o segmento. “Este é um dos setores mais prejudicados. Vamos fazer uma boa aproximação e ver o que será possível ser feito pelo governador. A Assembleia apoia essa iniciativa com o que precisar”, resumiu.
Outras reuniões estão previstas para ocorrer em Bonito, Corumbá, Dourados e Três Lagoas. O conjunto das demandas apresentadas em cada reunião será levado ao Governo do Estado e às prefeituras. Longen relembrou que a ideia dessa mobilização surgiu de uma reunião com Paulo Corrêa, junto com o governador do Estado Reinaldo Azambuja (PSDB) e o secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel. “Assembleia Legislativa é o segundo poder e, para concretizar algumas dessas sugestões que serão levadas ao executivo serão necessárias algumas leis”, relembrou Sérgio Longen.
Juliano Wertheimer explicou que o Em frente MS é uma iniciativa público privada que está tentando trazer uma solução para o setor e toda a cadeia do turismo. “Reunimos bares e restaurantes e, agora, a classe artística. São setores ligados, já que se bares e restaurantes não abrem, esses artistas têm as opções de trabalho ainda mais restritas. Então estamos trabalhando com duas vertentes e esperamos construir um projeto com propostas que contemplem a todos”.
Também presente no encontro, o diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Gustavo Castelo, ressaltou a importância de ouvir os anseios da classe artística nesse momento. “Nós não podemos esquecer que a Cultura no Estado não é feita só da música, mas da dança, do teatro, da culinária, das artes plásticas. Há um leque que nós, enquanto gestores, precisamos prestar atenção para que ninguém fique de fora. Acreditamos que esse programa é uma soma de esforços do Sistema S, do governo do Estado e das prefeituras. Então é um conjunto de esforços que com certeza vai valer à pena”.