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Apague a luz e reze! Energia está mais cara em MS a partir de hoje

Sem dó e nem piedade, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) autorizou nesta quinta-feira (22) a aplicação imediata do reajuste da tarifa de energia elétrica em Mato Grosso do Sul. O índice é superior à inflação oficial, de 6,1%, além do aumento do salário mínimo.

O reajuste, que entrou em vigor imediatamente, é de 7,28% para os consumidores residenciais, 8,27% para a baixa tensão e de 10,69% para a indústria.

Confira abaixo os novos índices:

Empresa

Consumidores residenciais – B1

CPFL Paulista

8,24%

Energisa Mato Grosso do Sul

7,28%

Energisa Mato Grosso

7,29%

 

Empresa

Classe de Consumo – Consumidores cativos

Baixa tensão
em média

Alta tensão
em média (indústrias)

Efeito Médio
para o consumidor

CPFL Paulista

8,64%

9,60%

8,95%

Energisa Mato Grosso do Sul

8,27%

10,69%

8,90%

Energisa Mato Grosso

8,34%

10,36%

8,90%

O aumento será quase 45% acima da inflação de 6,1%, conforme o índice apurado pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) nos últimos 12 meses. Em relação ao salário mínimo, que teve a 5,26% neste ano, a conta de luz subiu 70% superior.

O reajuste anual havia sido adiado por duas vezes neste ano e também foi reduzido por conta dos efeitos econômicos provocados pela pandemia no País. Ao todo, são 1,022 milhão de consumidores atendidos pela Energisa-MS em 74 municípios do Estado. O reajuste também impactou em 141 cidades do Mato Grosso e 234 do Estado de São Paulo.

Os fatores que mais impactaram para o reajuste foram os custos com as atividades de distribuição de energia, gastos com compra de energia em especial pela energia da Usina de Itaipu, precificada em dólar e pagamento de encargos setoriais.

Já entre as medidas que mitigam as tarifas destacam-se a reversão da conta-covid e o reperfilamento do pagamento da RBSE pelas transmissoras.

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