Intervenção na UFGD completou dois anos e deputados cobram solução
Em 12 de março de 2019, a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) sofreu uma intervenção do Governo Federal. Eleito, o professor Etienne Biasotto não assumiu o cargo de reitor e Mirlene Ferreira Macedo Damázio foi nomeada para exercer a função. Recentemente, a história ganhou mais um capítulo. A então interventora da instituição foi substituída pelo docente Lino Sanabria. Na sessão desta terça-feira (6), os deputados cobraram solução para o caso.
“A UFGD, tão importante para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul e do Brasil, há dois anos sofreu intervenção. Agora, surpreendentemente, a intervenção sofreu intervenção. Algo inusitado e lamentável. O maior ataque na autonomia universitária e um total desrespeito ao processo eleitoral”, disse o deputado Barbosinha (DEM).
Barbosinha explicou que, por meio do voto, os estudantes, técnicos e professores e professoras legitimaram o professor Etienne para exercer a função de reitor. Ele ficou em primeiro lugar na lista tríplice que foi envidada ao Ministério da Educação, obedecendo à legislação.
“Faço uma rogativa à bancada federal e ao presidente da República que respeite a autonomia universitária e coloque na reitoria aquele que foi legitimamente eleito”, afirmou. Os deputados Professor Rinaldo (PSDB) e Lidio Lopes (PATRI) lamentaram a situação da UFGD e também cobraram providência por parte da União.