Policial

Polícia busca imagens de câmeras próximo ao local onde recém-nascida foi encontrada em sacola plástica

A Polícia Civil está buscando imagens de câmeras próximo ao local onde uma recém-nascida foi encontrada, dentro de uma sacola plástica, na calçada de uma das ruas do bairro Guanandi, região sul de Campo Grande. Ao G1 a delegada Franciele Candotti, responsável pelas investigações, disse nesta segunda-feira (1°) que investigadores já estão no local.

“Os investigadores estão fazendo buscas e também devem percorrer algumas unidades de saúde, UPA’s [Unidade de Pronto Atendimento] da cidade, com a intenção de saber se, possivelmente, a mãe fez algum tratamento, pré-natal ou consulta”, explicou.

Ainda conforme a delegada, a pessoa quem encontrou a menina manifestou interesse na adoção. “Ela disse isso na oitiva e a orientamos a procurar o poder judiciário. O mais importante é a criança estar bem neste momento e o próximo passo é localizar a mãe. Na ocasião, o recém-nascido estava enrolado em uma coberta, ainda com sujeira da placenta na cabeça e sangue, apontando que a mãe havia dado a luz há pouquíssimo tempo”, comentou.

Recém-nascida ganhou o nome de Aurora

Assim que localizada, a menina foi levada ao Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap) e recebeu, carinhosamente, o nome de Aurora, pelas enfermeiras da instituição.

Conforme a assessoria de imprensa do hospital, ela está com o quadro clínico estável, aguardando certidão de nascimento e o resultado do exame de hemocultura. Ela também fez outros exames, como de doenças infecciosas por exemplo, e o resultado foi negativo, ou seja, ela está muito bem, ainda de acordo com a assessoria.

O conselho tutelar, por meio da coordenadoria de acolhimento, está acompanhando o caso.

Entenda o caso

A recém-nascida foi encontrada por uma moradora que acionou a polícia após abrir a sacola plástica e ver a criança embrulhada em cobertores, na manhã da última sexta-feira (29). A bebê foi levada a um posto de saúde próximo do local.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau), a recém nascida ainda estava com o cordão umbilical exposto, ou seja, sem nenhum curativo.

O caso está sendo investigado pela delegacia especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), em Campo Grande.

*Por G1 MS

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