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Greve dos caminhoneiros é aprovada por 73,47% dos motoristas profissionais

73,47% dos motoristas profissionais de cargas do País aprovam a paralisação da categoria, programada para começar já nesta segunda-feira (1º), mesmo em meio a uma delicada pandemia. A informação foi divulgada pelo site InfoMoney com base numa pesquisa produzida pela plataforma TruckPad, que reúne mais de 500 mil caminhoneiros de toda a América Latina

O estudo indicou também que 26,53% dos caminhoneiros devem continuar trabalhando normalmente mesmo se houver a greve nacional da categoria. Além disto, 85,96% dos profissionais de transporte ouviram falar a respeito da paralisação, sendo que os principais canais de informação foram as redes sociais e imprensa (56,96%), amigos de estrada (39,66%) e sindicatos (3,38%).

A pesquisa ouviu 3.000 motoristas e teve 300 respostas validadas, tendo sido realizada na quinta-feira (28). Na conclusão, a TruckPad sustenta que dificilmente haverá uma greve como a que ocorreu em 2018, que durou cerca de dez dias e provocou desabastecimento nos mercados, falta de gás de cozinha e combustível.

Este ano, as pautas da categoria vão desde o projeto BR do Mar, que incentiva a navegação pela costa brasileira, até o piso mínimo do frete e reclamações contra os aumentos recentes nos preços de combustíveis pela Petrobras, que reajustou o preço do diesel em 4,4% na última terça-feira (26).

A Federação Única dos Petroleiros (FUP), que reúne sindicatos da categoria em todo o país, decidiu apoiar o movimento dos caminhoneiros.

Governo tenta evitar greve

O governo federal tem trabalhado para evitar a greve. Na quarta-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro fez um apelo aos caminhoneiros para que desistam da paralisação.

O presidente afirmou que tinha a intenção de reduzir tributos sobre o diesel – cada centavo de redução no PIS/Cofins sobre o combustível teria impacto de R$ 800 milhões nos cofres públicos.

Também disse que deve zerar a tarifa de importação de pneus e também incluiu a categoria de caminhoneiros na lista do grupo de prioridades para o recebimento das vacinas contra Covid-19 no país.

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