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Sem promoções e agora sem gratificação, Guarda Civil pode entrar em greve

Os servidores da Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande (CGM/CG) podem paralisar as atividades nos próximos dias. A classe se diz insatisfeita com o corte da gratificação relacionada a periculosidade da função.

Um pequeno grupo de cerca de 250 guardas compareceram na assembleia geral da categoria, realizada na manhã desta quinta-feira (14) na sede-campo do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso do Sul.

A Guarda é a principal responsável pelo cumprimento do Toque de Recolher em Campo Grande, medida adotada pela Prefeitura para reduzir a aglomeração de pessoas no período noturno a fim de evitar a propagação do novo coronavírus.

Um documento informando sobre o posicionamento dos servidores contra o corte da gratificação foi enviado ao Município, que tem o prazo de sete dias para apresentar uma resposta. Além disto, eles pedem a promoção relativa ao plano de cargos e carreiras.

Sob a alegação de prejuízo financeiro decorrente do ano de 2020, a Prefeitura cortou 71 gratificações, obras, reformas e outros atos que estavam previstos para esse ano de 2021. Ao todo, foram R$ 55,4 milhões economizados com o ato.

Atualmente, o efetivo da Guarda Civil é de pouco mais de 1 mil servidores, que têm o salário bruto de R$ 1,8 mil mais R$ 294 de bolsa e benefícios. A Prefeitura está com inscrições abertas para o processo seletivo que visa ampliar o efetivo da Guarda Municipal.

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