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Agência Municipal de Habitação tem nova direção

A Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários tem, a partir de 2021, Maria Helena Bughi como diretora-presidente. Ela vai substituir Enéas José de Carvalho Neto, que pediu exoneração do cargo após quatro anos de gestão.

Maria integra o corpo de funcionários efetivos da AMHASF há mais de 30 anos e até o final do ano passado era a diretora de Atendimento e Desenvolvimento Social da autarquia.

A assistente social tem uma vasta história de vida, lutas e vitórias junto às comunidades mais vulneráveis de Campo Grande. Iniciou sua carreira como estagiária na antiga e extinta Secretaria de Assuntos Fundiários ao final dos anos 80. De lá para cá, atuou de maneira extremamente humanizada no reassentamento de milhares de famílias que necessitavam de moradias dignas.

Em sua vida pública, esteve à frente de projetos habitacionais como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC I e II) que retirou várias famílias que habitavam em locais insalubres, em condições de habitabilidade subnormais, a exemplo da favela da Portelinha, em que as famílias foram reassentadas em novas moradias. Maria Helena atuou, igualmente, na regularização Fundiária de milhares de famílias que não possuíam quaisquer documentações referentes às suas casas, o que propiciou a segurança jurídica e dignidade a esses cidadãos.

Maria Helena Bughi também foi responsável pela condução dos trabalhos de triagem e seleção das famílias e ainda do trabalho técnico social de todos os empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida do governo federal, em parceria com a Prefeitura de Campo Grande e o governo do Estado.

Breve histórico – Destaca-se também sua atuação no projeto para extinção da maior favela de Campo Grande: a Cidade de Deus. Após sucessivas ocupações, hoje Maria Helena participa na liderança de um dos programas sociais de maior sucesso do município – o Ação Casa Pronta, que visa dar dignidade a essas famílias que foram reassentadas em quatro locais: José Teruel I e II, Jd Canguru, Bom Retiro e Vespasiano Martins.

O projeto foi vencedor do Prêmio Selo de Mérito concedido pela Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos da Habitação de Interesse Social (ABC/Brasil) e integra o banco de boas práticas da Agenda 2030, referente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

“É uma honra e uma responsabilidade muito grande dar continuidade aos trabalhos da Amhasf, que têm sido referência em todo o Brasil nos últimos quatro anos. Mas vamos fazer mais pelas comunidades que ainda dependem de moradia digna, com um olhar humanizado, sensível e atento às necessidades reais dessas pessoas”, reiterou a diretora-presidente da Amhasf.

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