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Com taxa de ocupação de UTI em 80%, Campo Grande ganha mais 10 leitos nesta semana

No primeiro fim de semana do ano Campo Grande manteve a média de ocupação de leitos de terapia intensiva (UTI) menor que 85%, ou seja, dos 280 leitos disponíveis ao SUS, 50 estavam livres e 230 ocupados, conforme informações do censo hospitalar da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de ontem (03).

A previsão é de que mais 10 leitos de UTI sejam ativados nesta semana no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap), assegurando assim a assistência adequada à população.

Desde o início da pandemia o município de Campo Grande mais do que dobrou o número de leitos de UTI, saindo de 116 para os atuais 308, contratados na rede pública e privada. O período considerado mais crítico foi agosto do ano passado, onde a taxa de ocupação de UTI global chegou a 95%.

Os dados sobre a taxa de ocupação de UTI apresentados pelo município considera todos os leitos disponíveis aos pacientes SUS habilitados ou não junto ao Ministério da Saúde, contratualizados  em hospitais públicos, filantrópicos e particulares, como o Hospital Adventista do Pênfigo, Clínica Campo Grande, El Kadri e Proncor, que são subsidiados com recursos próprios.

Quando se considera números da macrorregião de Campo Grande, que engloba outros 33 municípios e somente os leitos habilitados, pode haver divergência na informação e não apresentar o cenário real.

Paralelamente a ampliação no número de leitos, o município mantém as ações preventivas e o trabalho diário de fiscalização. A oferta de testes e exames para detecção da Covid-19 foram ampliadas, o toque de recolher reduzido de 00h às 05h para 22h às 5h e diariamente são feitas ações estratégicas em operaçãoes realizadas pela Guarda Civil Metropolitana (GCM), Vigilância Sanitária, Semadur e Agetran, com apoio da Polícia Militar.

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