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Campo Grande recebe nova fase do estudo da eficácia da vacina contra HPV

Campo Grande está recendo a segunda fase do estudo POP-Brasil, que avalia a eficácia da vacinação contra o HPV nas diferentes regiões brasileiras. A capital sul-mato-grossense foi escolhida, juntamente com a capital do Maranhão, São Luiz, para iniciar neste mês de dezembro a nova etapa por ter apresentado resultados satisfatórios na fase anterior. As 26 capitais e o Distrito Federal participam do projeto.

Nesta semana os profissionais de saúde das unidades que participarão da coleta de dados prevista nessa segunda fase do estudo iniciaram o treinamento realizado por técnicas da coordenação nacional.

A gestora do projeto, Dra. Eliana Wendland, explica que um estudo desse porte é imprescindível para o combate ao câncer de colo de útero, que também é um dos objetivos da Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Esse estudo vai fornecer informações para o planejamento de novas medidas de combate ao HPV no Brasil, um dos principais causadores de câncer de colo uterino e de orofaringe” explica.

O estudo é promovido pelo Hospital Moinhos de Vento, dentro do âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS).

Entre os anos de 2015 e 2017, o estudo que ocorre através do projeto “Estudo Epidemiológico sobre a Prevalência Nacional de Infecção pelo HPV” avaliou a prevalência do vírus entre jovens de 16 a 25 anos, e na nova fase irá verificar se houve diminuição da prevalência e da persistência da infecção após a vacinação dos pacientes.

Ao todo, serão coletadas amostras de cerca de 15 mil pacientes, entre 16 e 25 anos, de todas das capitais brasileiras. Junto à coleta de material genital e sanguíneo, serão realizadas entrevistas para investigar possíveis padrões nas infecções.

O Papilomavírus Humano (HPV) é uma infecção sexualmente transmissível (IST), que infecta homens e mulheres em todo o mundo. Desde 2014, o Sistema Único de Saúde promove a vacinação contra o vírus HPV em crianças de nove a 14 anos e pacientes com imunidade baixa, como portadores de HIV e transplantados.

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