Preso por porte ilegal, deputado Loester Trutis é transferido para o Presídio Federal
O deputado federal Loester Trutis (PSL) foi preso e encaminhado para o Presídio Militar de Campo Grande na tarde desta quinta-feira (12).
Na casa dele, os policiais encontraram armas de fogo de uso restrito, e o prenderam em flagrante. Na manhã desta quinta, Trutis foi alvo da Operação Tracker, da Polícia Federal (PF), que investiga o suposto atentado contra o deputado e seu assessor, em fevereiro deste ano.
Ele foi levado para o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol), onde passou por exame de corpo de delito e logo depois encaminhado para o presídio militar, onde ficará em uma cela especial. O crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito tem pena prevista de três a seis anos de prisão, além de multa. A defesa de Loester Trutis ainda não se pronunciou.
A Operação em que o deputado é investigado cumpriu 10 mandados de busca e apreensão, 9 em Mato Grosso do Sul e um em Brasília, nas buscas para elucidar o possível crime em que Trutis seria vítima. Um dos mandados de prisão foi contra o próprio político. Ainda são investigados na Operação o irmão do parlamentar, um dos assessores e um integrante do PSL. Em nota, a PF disse que a investigação está sob sigilo e não deu detalhes sobre os locais de busca e apreensão.
Investigação
Segundo o deputado relatou à polícia na época, o carro em que estava com o assessor foi alvejado na manhã do dia 16 de fevereiro, na BR-060, entre Campo Grande e Sidrolândia. Na época, Trutis usou as redes sociais para divulgar o ocorrido e também disse que não daria entrevistas.
Ele contou que seguia, com o seu motorista, de Campo Grande para Sidrolândia, quando ambos foram alvos de disparos. Eles identificaram ao menos cinco marcas de tiros no carro. Não houve feridos.
Trutis contou que, para se defender, revidou aos disparos e os suspeitos fugiram. O parlamentar e o motorista foram retirados da rodovia com apoio do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) de Mato Grosso do Sul.
* Por G1 MS