Após incontáveis alterações, toque de recolher chega ao fim em Campo Grande
A prefeitura de Campo Grande informou na quinta-feira (15) que não irá mais prorrogar o toque de recolher. Com isso, a medida de prevenção contra a Covid-19 deixa de existir na capital após quase 7 meses.
O município decretou o toque de recolher pela primeira vez no dia 21 de março, que valia por 15 dias, das 20 às 5 horas. Na época, a capital tinha apenas 14 casos de coronavírus, de acordo com a Secretaria de Estado de Mato Grosso do Sul (SES).
Após o primeiro, a prefeitura começou a renovar o toque com publicações no Diário Oficial. Quando completou 1 mês de vigência, o número de registros da doença, em Campo Grande, havia subido para 91 casos e duas mortes.
No fim de abril, o toque de recolher começou a ser reduzido com maior efetividade e passou a valer da meia noite às 5. O número de casos de Covid em Campo Grande subiu para 128.
No final de maio, mais uma prorrogação de 15 dias e os casos passaram para 150, com 4 mortes. No dia 1 de junho, a prefeitura prorrogou o toque de recolher por mais um mês. Na mesma data, o número de obtidos chegou a 10 com 312 casos na capital.
No final de junho, as mortes aumentaram para 31 com mais de 2,2 mil casos da doença. No dia 26, a prefeitura reduziu a medida das 23 às 5 horas.
No mês de julho, o município prorrogou o toque de recolher 4 vezes e pandemia avançou de maneira consistente. No dia 31, a capital registrava 100 mortes e 9.875 casos da doença.
Em agosto, mais dois decretos e as mortes ultrapassaram a marca de 350, com mais de 21 mil casos.
Em setembro, a prefeitura continuou reduzindo o toque de recolher, que no dia 29, passou a valer da 1 hora às 5. Nesta data, a cidade atingiu 556 mortes.
Nesta quinta-feira (15), o boletim do novo coronavírus apontava Campo Grande com mais de 33 mil casos de Covid-19.
*Por G1 MS