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Tio Trutis não consegue retomar a presidência da Executiva Municipal do PSL

O deputado federal Loester Trutis sofreu mais uma derrota na Justiça. Dessa vez, ele teve negado o mandado de segurança para ser reconduzido ao cargo de presidente da Executiva Municipal do PSL de Campo Grande. O veto partiu do  juiz-membro do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) Juliano Tannus, em regime de plantão na segunda-feira (12).

Tio Trutis, conforme é conhecido politicamente em Mato Grosso do Sul, foi destituído do posto pela presidente da Executiva Estadual do PSL, a senadora Soraya Thronicke, dias antes da realização da convenção partidária municipal que escolheria o candidato da sigla para concorrer ao cargo de prefeito de Campo Grande no pleito de logo mais.

O parlamentar federal é acusado pelos rivais internos do PSL de ‘dar um golpe’ nas lideranças. Ele teve o nome aprovado na convenção para a disputa da Prefeitura da Capital, no entanto, Soraya usou os poderes da hierarquia para anular o ato e declarou o vereador Vinícius Siqueira como o verdadeiro candidato a prefeito do PSL.

Desde então, as duas frentes do partido em MS vêm trocando farpas via imprensa e redes sociais. Trutis passou a buscar pela candidatura a prefeito através da Justiça, mas sem o sucesso passou a tentar a retomada da Executiva Municipal. Na decisão desta segunda-feira o juiz Juliano Tannus citou recurso já julgado e negado sobre o caso. Ele também remeteu os autos para o relator, pedindo manifestação do MPE (Ministério Público Eleitoral).

Sem voz dentro do partido, Loester Trutis deverá buscar por alternativas que lhe permitam deixar o PSL sem o risco de perder o mandato ou então aguentar até 2022, quando acontecerá a janela de transferência partidária para os cargos estaduais e federais, período em que os políticos podem mudar de legenda livremente.

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