Policial

Polícia Federal cumpre 623 mandados no país contra o]PCC

A Polícia Federal (PF) deflagra hoje (31) a megaoperação Caixa Forte 2, para investigar tráfico de drogas e lavagem de dinheiro praticados por facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que está celebrando 27 anos nesta data. Para a ação, foram mobilizados 1,1 mil policiais federais, que cumprem 623 mandados judiciais em 20 unidades federativas.

As ações ocorrem em cidades do Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Apenas em Mato Grosso do Sul, segundo informou a Superintendência Regional da Polícia Federal, estão sendo cumpridos 122 mandados de busca e apreensão, dos quais 28 em Campo Grande, dois em Ribas do Rio Pardo e um nas cidades de Corumbá, Três Lagoas, Aquidauana, Água Clara, Paranaíba, Bataguassu e Dourados.

Além destes, também são cumpridos mandados de prisão em Dourados, com 3 mandados, Campo Grande com 74 mandados, Bonito, Bandeirantes, Água Clara, Aquidauana e Três Lagoas com 1 mandado cada e dois em Ribas do Rio Pardo. São cumpridos ainda mandados em estabelecimentos prisionais do Estado, um total de cinco.

Ao todo, foram expedidos pela 2ª Vara de Tóxicos de Belo Horizonte 422 mandados de prisão preventiva e 201 mandados de busca e apreensão para todo o país. Também foi ordenado o bloqueio judicial de R$ 252 milhões.

Em nota, a PF informou que, na primeira fase da operação, descobriu a existência do núcleo “Setor do Progresso”, que tinha como função promover lavagem de dinheiro dos valores gerados com a atividade de tráfico de drogas.

As investigações também conduziram a polícia ao chamado “Setor da Ajuda”, criado para recompensar membros de uma facção recolhidos em presídios e que mantinham contas bancárias para onde parte do dinheiro oriundo das atividades era destinada. Em alguns casos, as quantias eram depositadas em contas de pessoas que não pertenciam ao grupo criminoso, para despistar as autoridades policiais.

A PF apurou, ainda, que 210 suspeitos desempenham as funções no alto escalão da facção criminosa, como a execução de servidores públicos. Todos cumprem penas em presídios federais. Os presos deverão responder por crimes de participação em organização criminosa, associação com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, cujas penas podem chegar a 28 anos de prisão.

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