Policial

Pedreiro mata colega de trabalho e deixa o corpo na caçamba

Um pedreiro de 26 anos matou um colega de trabalho dentro de uma escola pública na madrugada desta sexta-feira (28), em Camapuã, a 140 km de Campo Grande. De acordo com a delegada Andressa Vieira, os dois que trabalhavam na reforma da instituição teriam se desentendido e, após o crime, o suspeito jogou o corpo da vítima, de 56 anos, em uma caçamba de entulho.

Conforme a delegada, vítima e suspeito teriam saído para consumir bebida alcoólica e após retornarem para o prédio da escola municipal Ernesto Solon Borges, onde estavam alojados acompanhados de outro pedreiro, os dois começaram um briga.

Segundo a polícia, a versão do suspeito é que a vítima não queria mais trabalhar no local e o responsável pelo crime disse que iria entregá-lo para o chefe. Em depoimento, o homem ainda relatou que a vítima pegou uma faca para agredi-lo, momento que entraram em luta.

Jovem escondei corpo dentro de caçamba de entulhos, em Camapuã (MS). — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Jovem escondei corpo dentro de caçamba de entulhos, em Camapuã (MS). — Foto: Polícia Civil/Divulgação

O jovem ainda contou que conseguiu tomar a faca e bateu a cabeça do colega várias vezes no chão. Depois usou um fio para tentar terminar de matá-lo. Ao constatar que a vítima ainda estava vida, chutou várias vezes a cabeça dela e depois de morto o arrastou até à caçamba, onde escondeu o corpo.

Ainda de acordo com a delegada, o suspeito foi até o quarto onde outro colega de trabalho dormia e confessou o crime. Este funcionário ligou para o pai, que estava em Campo Grande. Depois de viajar até Camapuã os dois convenceram o suspeito, que até tentou limpar a cena do crime, a se entregar.

A perícia de Costa Rica foi até o local e constatou que o corpo estava com muitos hematomas e com um corte na região do pescoço. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Coxim para passar por exame necroscópico. O suspeito foi preso em flagrante e vai responder pelos crimes de homicídio doloso e ocultação de cadáver.

  • Por G1 MS

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