Policial

Servidor da Sefaz é preso por desviar material e revender para gráficas

Um servidor da Secretaria do Estado de Fazenda (Sefaz), lotado na secretaria há mais de 20 anos, foi preso nesta quinta-feira (13), por peculato. De acordo com a Polícia Civil, ele realizava desvio de materiais do órgão público e revendia para gráficas e editoras de Campo Grande.

Conforme a investigação, várias pessoas, incluindo vizinhos do servidor, denunciaram que ele realizava descarga de matérias desviados do órgão público. Durante as diligências, a Polícia Civil conseguiu imagens comprovando as práticas do servidor. A Polícia realizou um pedido de busca e apreensão na casa do suspeito, concedido na manhã desta quinta.

Os policiais realizaram o cumprimento de busca e apreensão, onde apreenderam várias cargas de papel sulfite e produtos de almoxarifado. Segundo a Polícia Civil, o autor aproveitava o uso de carros públicos para fazer o transporte do material. Por isso, um veículo oficial também foi apreendido.

Materiais desviados da Sefaz foram apreendidos na casa de servidor em Campo Grande (MS) — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Materiais desviados da Sefaz foram apreendidos na casa de servidor em Campo Grande (MS) — Foto: Polícia Civil/Divulgação

O funcionário público confessou o crime e disse que desviava grandes quantidades de resmas de papel sulfite há mais de 2 anos, e as revendia para gráficas e editoras da Capital. Ele justificou ainda que o ato ilícito gerava uma “renda extra” para tratar de problemas de saúde dele e da esposa. Os policiais ainda apreenderam R$ 4 mil em espécie, na residência do suspeito. Ele afirmou que parte do dinheiro resultou das vendas dos produtos desviados.

De acordo com o delegado Ricardo Bernadinelli, responsável pela conclusão do caso, o servidor público foi indiciado pelo crime de peculato – crime contra a administração pública praticado por servidor público. Ainda segundo a polícia civil, o suspeito não foi preso pois não estava em situação de flagrante e responderá ao processo em liberdade. Se condenado, o homem pode pegar uma pena de até 12 anos de prisão.

*Por G1 MS

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