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Termina sem acordo audiência sobre lockdown em Campo Grande

A audiência de conciliação entre Defensoria Pública e prefeitura de Campo Grande a respeito de medidas mais restritivas na capital, realizada pelo judiciário na tarde desta sexta-feira (7), terminou sem acordo. Participaram da audiência, além das partes, representantes da sociedade civil, secretarias municipais, associações do comércio da capital, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Câmara Municipal e o Procurador do Estado adjunto, Márcio Arruda.

Na reunião, o município reafirmou que está ampliando os leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de reiterar que a taxa de letalidade na capital é menor que a do estado e no país. Conforme o prefeito Marquinhos Trad, a administração municipal pode analisar os dados apresentados durante o encontro, mas sem necessidade de um lockdown.

Ainda durante o encontro, o Ministério Público considerou que é preciso, pelo menos, restringir mais o isolamento social em Campo Grande. A audiência foi realizada após a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul pedir à Justiça que mande a prefeitura de Campo Grande determinar lockdown no município para evitar que a situação fique ainda mais crítica por conta da pandemia de Covid-19. A intenção era de que houvesse um acordo entre as partes, o que não ocorreu nesta sexta.

Com isso, a ação movida pela Defensoria Pública, pedindo “a adoção de medidas mais severas”, continua no âmbito judicial. Conforme o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), Campo Grande registra 12.186 casos de Covid-19, com 170 óbitos. 86% dos leitos de UTI na capital sul-mato-grossense estão ocupados.

Prefeito de Campo Grande (MS), Marquinhos Trad participou de audiência nesta sexta-feira (7). — Foto: Dyego Queiroz/TV Morena
Prefeito de Campo Grande (MS), Marquinhos Trad participou de audiência nesta sexta-feira (7). — Foto: Dyego Queiroz/TV Morena

*Por G1 MS

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