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Covid-19 atinge 100% de Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul começa o mês de agosto com 25.739 casos de Covid-19 e registros em todos os municípios. Figueirão, que até então estava ‘livre’ da doença, informou que um médico foi contaminado pelo novo coronavírus.

Segundo informações da Secretaria de Estado de Saúde (SES), do total de casos, 19.310 pessoas já estão recuperadas, o que representa 80% dos confirmados; 464 estão internadas; 5.576 estão em isolamento domiciliar e 389 morreram.

Do total de mortes, 299 foram no mês de julho, quantidade 4 vezes e meia maior do que o total de junho, quando foram registradas 70. Somente de sexta-feira (31), para sábado, foram 13 mortes.

Ainda de sexta-feira para sábado, foram 803 novos casos de Covid-19. A maioria, 387, em Campo Grande, seguida de Corumbá, 80, e Sidrolândia, 67.

O secretário de estado de Saúde, Geraldo Resende, voltou a pedir “unidade” entre prefeitos, secretários municipais e o Estado. “Nós queremos preservar vidas”. Ele elogiou a atuação dos responsáveis pelos 33 municípios que integram a macrorregião de Dourados por terem feito “o dever de casa”, conseguindo baixar o número de casos. “De 1070 na 33ª semana para 776 na última”.

A macrorregião de Três Lagoas também reduziu. De 376 para 304. Foram colocados padrinhos e madrinhas para cuidar de cada município. São servidores da SES que ajudam na tomada de decisões e monitoramento.

As maiores preocupações são com as macrorregiões de Campo Grande e Corumbá. Esta última é composta por apenas dois municípios e saltou de 327 para 417 na última semana.

Para Campo Grande, Geraldo Resende anunciou que devem ser ativados mais 10 leitos de UTI no Hospital do Pênfigo e que o Estado irá receber em 10 dias uma “máquina super moderna” para realização de testes para a Covid-19. “Para sermos autossuficientes”.

A taxa de ocupação de leitos adultos clínicos SUS de Covid-19 é de 38% e 7% pediátrico. No caso dos leitos de UTI, a taxa de ocupação é de 59% adulto e 22% pediátrico.

O secretário explicou que essa taxa é estadual e que a situação é crítica na macrorregião de Campo Grande e que dirigentes de hospitais já entraram em contato falando que estão lotados.

  • G1 MS

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