MS registra 1.433 novos empregos em junho
Mato Grosso do Sul registrou saldo positivo de geração de empregos no mês de junho, com 1.433 novas vagas abertas, sendo que os setores que mais se destacaram foram a Agropecuária, Indústria e Comércio.
Esses são os resultados apontados pelo Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego) e compilados na Carta de Conjuntura do Mercado de Trabalho do mês de julho, produzida pela Coordenadoria de Estatística da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
Em nível nacional, os resultados do Caged foram negativos para o mês de junho, com mais de 10 mil desligamentos acima das admissões. Já em Mato Grosso do Sul, os setores que mais geraram novos empregos formais foram: na Indústria (704 a mais), Agropecuária (526 a mais), Comércio (373 a mais) e Construção Civil (50 a mais). Houve queda apenas no setor de Serviços (220 a menos). No acumulado dos últimos 12 meses, Mato Grosso do Sul apresenta uma desativação de 3.017 empregos formais. No ano de 2020, de janeiro a junho, o saldo é de 175 vagas, cruzando os dados de todos os setores.
“O saldo positivo no mês de junho é uma boa notícia para o nosso Estado. Importante destacar que a retomada da atividade econômica e geração de empregos na Indústria e demais setores, como a Agropecuária e Comércio, ocorre após a implantação dos protocolos de biossegurança, acompanhados pelo Governo do Estado. Várias empresas que haviam parado retomaram suas atividades. O setor de Serviços ainda é o mais impactado pela Covid”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semagro.
O trabalho realizado pelo Governo do Estado por meio do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia) também é destacado pelo titular da Semagro. “Esse resultado na geração de empregos é decorrente do Prosseguir, por meio do qual fazemos as tratativas para criar uma sinalização dos setores que devem ser retomados ou não”, lembra Jaime Verruck.
No âmbito dos municípios, Naviraí apresentou melhor resultado com geração de 920 novos empregos formais, seguido por Caarapó (551), Rio Brilhante (508), Nova Andradina (411), Dourados (406), Sidrolândia (320), Sonora (315), Água Clara (308), São Gabriel do Oeste (283). O pior resultado foi para Campo Grande, com extinção de 5.521 empregos formais. “Em Campo Grande temos de ressaltar a diferença no perfil da atividade econômica. Na Capital, temos uma concentração relativamente grande na indústria, comércio e serviços”, comenta o secretário.
“Ainda nos preocupa o aumento no desemprego por conta dos impactos da Covid. O ajuste na capacidade de geração de emprego das empresas já está ocorrendo, mas ainda vai ser lento. O principal impacto, no entanto, ocorre nas micro e pequenas empresas, onde a sinalização de retomada é muito pequena. Continuamos em um período preocupante em função dos impactos econômicos da Covid e vários setores ainda são extremamente afetados na sua capacidade de geração de emprego”, finalizou Jaime Verruck.