Sul-mato-grossenses ignoram principal medida de combate à Covid
Principal medida para reduzir a curva de contágio do novo coronavírus, o isolamento social segue em baixa. A taxa média mapeada nos municípios sul-mato-grossenses nesta quarta-feira (22.7) ficou em 37%, mantendo o patamar dos índices registrados ao longo da semana e deixando o estado entre os cinco mais movimentados do Brasil.
Entre as capitais brasileiras, Campo Grande aparece na 25° colocação com taxa de 36,3% para o dia. Entre as regiões mais movimentadas da cidade aparecem os bairros: Tiradentes (21,4%), Jardim Itamaracá (21,7%), José Abrão (21,9%), Bom Retiro (22,7%) e Mata do Jacinto (23,1%).
Nos dez municípios com maior incidência de casos por 100 mil habitantes, as taxas mapeadas nesta quarta-feira apresentam índices abaixo dos 60% recomendado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES): Guia Lopes (41,1%), Douradina (43,5%), Bataguassu (41,6%), Juti (52,6%), Dourados (37,8%), São Gabriel do Oeste (37,3%), Vicentina (49,3%), Fatima do Sul (41,2%), Rio Brilhante (35,5%) e Chapadão do Sul (34%). Confira aqui a lista completa de municípios.
Enquanto o isolamento segue em baixa, os indicadores do novo coronavírus no estado seguem em ascensão, especialmente na Capital. Nesta quinta-feira (23.7) houve um acréscimo de 782 testes positivos para a doença, sendo 332 deles em Campo Grande. Nas últimas 24 horas foram computadas 9 mortes, 2 delas de campo-grandenses. O avanço da doença também tem aumentado a ocupação de leitos de UTI por pacientes de Covid nas macrorregiões do Estado.
Durante live nesta quinta-feira (23.7) o secretário de saúde, Geraldo Resende chamou atenção dos gestores municipais. “É preciso que cada um de nós assumamos as nossas responsabilidades e possamos responder a nossa gente sobre quais medidas estão sendo tomadas para evitar o crescimento da doença. É com esse objetivo que chamo mais uma vez a todos os prefeitos, prefeitas e secretários de saúde a se debruçarem sobre o programa Prosseguir que nós conseguimos construir para municiar os gestores a tomarem as decisões e evitar que a doença continue progredindo”, pontuou.