Ex-ministro Mandetta sinaliza desejo de disputar a presidência do Brasil
Em entrevista ao programa ‘Ponto a Ponto’, do canal Band News, o ex-ministro da Saúde e ex-deputado federal por Mato Grosso do Sul Luiz Henrique Mandetta (DEM) afirmou que pode disputar o cargo de presidente da República em 2022, enfrentando assim o ex-aliado político e atual presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido). Ele também disse que pode deixar o DEM caso haja divergência no projeto eleitoral.
“Em 2022 eu vou estar em praça pública lutando por algo em que eu acredito”, afirmou ele. “Se o Democratas acreditar na mesma coisa, eu vou. Se o Democratas quiser outra coisa, eu vou procurar o meu caminho. Eu vou achar o caminho como candidato ou carregando o porta-estandarte do candidato em que eu vou acreditar. Mas que eu vou participar ativamente das eleições, eu vou.”, complementou.
Mandetta disse que pode ser candidato tanto a presidente da República, como também a vice-presidente, mas que também pode concorrer a governador ou senador em seu estado, cargos que estarão em jogo nas eleições de 2022. A única objeção pontuada pelo político sul-mato-grossense foi para uma eventual reeleição para deputado federal. Ele já cumpriu dois mandatos na Câmara dos Deputados.
Na avaliação dele, a atua década (2010-2020) “foi jogada no lixo”, por tanto, se faz necessário “promover a revolução de uma década” no Brasil. Fora dos gabinetes políticos desde o mês de abril, quando deixou o cargo de ministro da Saúde após divergências com Jair Bolsonaro quanto ao tratamento do novo coronavírus, Mandetta se tornou uma espécie de ‘ídolo’ da oposição ao lado do também ex-ministro da Justiça Sérgio Moro.
Com tempo de sobra para se dedicar a pré-campanha para 2022, Luiz Henrique Mandetta vai lançar, no mês de agosto, uma autobiografia narrando a sua experiência como ministro da Saúde em meio à pandemia do novo coronavírus. Na entrevista, ele destacou que pretende colocar este livro embaixo do braço e viajar pelo Brasil realizando palestras e participando de eventos diversos.
Veja a entrevista completa:
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