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TJMS digitaliza primeiro lote de ações físicas em tramitação no interior

A Coordenadoria de Apoio Administrativo e Digitalização do Fórum de Campo Grande finalizou a digitalização do primeiro grupo de processos físicos remanescentes que estão em andamento nas comarcas do interior do Estado.

Esta é a primeira etapa dos trabalhos decorrentes do Provimento nº 445 do TJ, que prevê a digitalização de autos físicos em tramitação em todo o primeiro grau de jurisdição de MS, de modo que estendeu para o interior do Estado o trabalho que já vinha sendo executado na Capital.

De acordo com a equipe, ainda em março, um pouco antes da decretação das medidas de segurança por conta da pandemia, eles receberam esse primeiro lote de autos físicos para serem digitalizados. Então, para que o material não ficasse parado, foi dado seguimento aos trabalhos, dividindo os servidores em dois grupos: um que ficou digitalizando as peças físicas no Fórum, em expediente interno, tomando todos os cuidados de prevenção, e o outro, em teletrabalho, que recebia estas peças digitalizadas e fazia a categorização dos autos para o meio digital.

E assim eles concluíram neste mês de julho a digitalização do acervo físico das comarcas de Aquidauana, Miranda e Anastácio, como também a 2ª e 3ª Varas Cíveis, além da Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos, as três da comarca de Corumbá.

Ao todo, foram digitalizados 139 processos físicos de Corumbá; outros 21 processos de Aquidauana; 16 da Comarca de Miranda e 50 de Anastácio, somando 226 ações, com 103.646 páginas físicas que foram transformadas em 112.125 páginas digitais.

A medida traz maior eficiência e facilidade na consulta e na movimentação dos autos por parte dos jurisdicionados, como também para os trabalhos dos juízes e servidores.

O setor de Digitalização do Fórum de Campo Grande já foi responsável pela digitalização de mais de 25 mil processos desde que foi criado no ano de 2010 até o ano passado, aproximando-se de 5 milhões de páginas digitalizadas.

Saiba mais – A transformação de um processo físico para digital é uma tarefa minuciosa e que demanda bastante tempo para ser concluída, devido às condições de muitas ações antigas e de alguns processos bastante volumosos, e, até mesmo, pela especificidade da execução do trabalho.

Cada processo exige uma leitura de peça por peça, página a página, para fins de categorização no meio digital. Ou seja, primeiro é preciso conhecer o processo físico e tudo o que existe dentro dele, para só então torná-lo digital e disponibilizá-lo no novo formato a fim de que o respectivo cartório dê continuidade aos andamentos necessários.

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