Ronilço Guerreiro defende educação e cultura para mudar as pessoas
Misturando empolgação com emoção, Ronilço Cruz de Oliveira, conhecido como Ronilço Guerreiro é psicólogo, professor, coach e palestrante. Seu maior sonho é criar políticas públicas voltadas ao incentivo a leitura e a cultura em Campo Grande. Há mais de 20 anos está à frente da Gibiteca, com um arquivo que passa de 20 mil exemplares.
Atuante na área, participou do extinto programa Esquenta, de Regina Casé, que o levou até o humorista Fábio Porchat. Este o apadrinhou com a Gibicicleta. Além disso, realiza os projetos Livros Carentes, no calçadão da Barão e as bibliotecas nos terminais de ônibus da Capital. Sua mais nova iniciativa é “esquecer livros nos carros”.
“Deixei vários livros nos carros estacionados em um hipermercado. Um tempo depois, uma mensagem de agradecimento. A moça foi ao mercado comprar uma bebida forte para se suicidar, mas o livro mudou a vida dela. Ela leu no carro ainda e isso a impediu de cometer suicídio”, disse emocionado. O militante da cultura acredita nas oportunidades que a leitura possibilita e quer Agentes da Cultura. “Seriam estes jovens em busca do primeiro emprego pegando livros, colocando na mochila e levando conhecimento e esperança paraas pessoas por meio da leitura de um livro. Sabe, eu trabalhei na Santa Casa até os 18 anos e depois no Hotel Campo Grande. Neste aprendi que eu posso ser quem eu quiser e fui ser psicólogo e fui disseminar livros e cultura”, lembrou
Ronilço acredita que o livro muda as pessoas e as pessoas mudam o mundo. “Sou pré-candidato a vereador pelo Podemos que tem diálogo e me apoia. Nas últimas eleições tive mais de 2,4 mil votos e não fui eleito por causa do partido. Depois disso, o senador Alvaro Dias, passou por mim ali, na rua Barão do Rio Branco, e me viu distribuindo livros. Ele me chamou e disse que o Brasil precisa de exemplos como eu. Votei nele depois disso e procurei saber melhor sobre o Podemos e encontrei um presidente estadual eficiente, Sérgio Murilo. Engenheiro civil de sucesso. Veio de baixo como eu e com o próprio sua provou que nós Podemos mais”, revelou.
Ronilço contou que está entre os selecionados do Renova BR e assim ainda mais preparado para fazer a diferença. “Quero ouvir muito e ter meu gabinete na rua, focar na cultura, educação e inclusão social”. Ele finaliza contando não esquecer de onde veio. “Nosso passado é tesouro e usamos ele para as joias que oferecemos hoje. Eu sou Guerreiro, mas o apelido veio porque depois que meu tênis furou – ainda na faculdade – eu usava jornais e papelão para não entrar sujeira e água. Lembrei que tinha um coturno e comecei a usar. Perguntavam se era moda ou fantasia e começaram a me chamar de Guerreiro”, revelou.