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Eleições municipais serão adiadas para novembro

As eleições municipais de 2020 serão em novembro. Pelo menos este foi o consenso do líderes partidários, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Luís Roberto Barroso, presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM) e o presidente do Senado David Alcolumbre (DEM), que estiveram reunidos nesta terça-feira (16) para debater o assunto.

No encontro, que aconteceu por meio de uma videoconferência devido as medidas de distanciamento impostas pela pandemia do novo coronavírus, ficou acordado que as eleições serão realizadas em 15 de novembro, Dia da Proclamação da República, e 29 de novembro nos locais que tiverem a necessidade do 2° turno.

De acordo com o TSE, mesmo com reunião e aprovação dos líderes partidários e do próprio TSE, a aprovação da mudança da data das eleições precisa passar por votações na Câmara dos Deputados e depois no Senado Federal. O texto deve começar a tramitar nos próximos dias.

“Seria 15 de novembro o primeiro turno, daqui a 20 semanas, e 29 de novembro o segundo turno para que nós possamos preservar a responsabilidade e a transparência da prestação de contas do dinheiro público e ao mesmo tempo garantir que haja uma transição segura entre a eleição dos 92 municípios que terão segundo turno e a posse dos eleitos. Portanto, garantindo governança e governabilidade aos eleitos.”, disse o senador Eduardo Braga, líder do MDB.

“Haverá necessidade de uma aprovação por parte do Congresso Nacional de uma Proposta de Emenda Constitucional, que nós devemos votar logo, logo”, explicou o senador e presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional no Senado, Nelsinho Trad (PSD), que participou da reunião.

Outras medidas em análise

De acordo com o presidente do TSE, Luis Roberto Barroso, uma cartilha deve ser criada com orientação para eleitores e mesários sobre como se comportar no dia da votação.

Ele disse ainda que está em estudo a possibilidade da suspensão da identificação do eleitor por meio da biometria para diminuir o contato físico entre os envolvidos.

Sobre realizar a votação em dois dias, o presidente do TSE ressaltou que isso implicaria em um gasto extra de cerca de R$ 180 milhões relativos à alimentação de mesários e à atuação de militares para garantir a segurança das urnas nos locais de votação de um dia para outro.

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