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Bandido estava armado e sem algemas na viatura

A polícia ainda não sabe dizer como foi a real dinâmica da execução dos policiais civis Antônio Marcos Roque da Silva e Jorge Silva dos Santos, ambos da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos).

Os agentes foram mortos na tarde desta terça-feira (09) durante o transporte de dois presos. O crime aconteceu na Avenida Fernando Corrêa da Costa, no cruzamento com a Avenida Joaquim Murtinho, na região do bairro Itanhangá Park.

Em coletiva de imprensa, já a noite, o delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Marcelo Vargas, relatou que as armas pertencentes aos policiais estavam intactas, ou seja, não teriam sido apanhadas pelos bandidos durante o percurso conforme se suspeitava até então.

Ainda conforme o delegado, os dois agentes estavam atuando na investigação de um roubo a uma joalheria. Ele também descartou a tese de que a viatura tenha sido perseguida por comparsas dos detentos.

A hipótese mais provável, segundo Vargas, é que um destes criminosos tenha conseguido se soltar das algemas e que estaria com uma arma escondida no corpo. Os dois policiais foram atingidos na cabeça, por trás, e morreram na hora.

Um dos bandidos abordou uma mulher que conduzia um veículo HRV branco e que foi abandonado horas depois na Vila Nha-Nha. Ele teria obrigado a motorista a dirigir e a deixou na Avenida Paulista, fugindo a pé para outra direção.

William Dias Duarte Cormelato

O primeiro a ser preso pelo assassinato dos policiais foi William Dias Duarte Cormelato. Ele foi encontrado próximo do local onde ocorreu as execuções. O rapaz negou o envolvimento e demonstrava estar bem assustado.

Um  helicóptero do GPA (Grupo de Patrulhamento Aéreo) ajuda nas buscas pelo segundo envolvido, identificado como Ozeias Silveira de Moraes, de 45 anos. Ele é considerado de alta periculosidade e é apontado como o autor das execuções.

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