Líder de plano para matar policiais na Copa do Mundo é preso
Um homem de 34 anos foi preso nesta sexta-feira (8), no bairro Aero Rancho, região sul de Campo Grande, após campana dos policiais da Delegacia Especializada de Repressão à Roubos e Furtos (Derf).
A investigação o aponta como um dos líderes de uma facção criminosa, que age dentro e fora dos presídios, sendo que ele também seria uma das pessoas que liderou uma ação criminosa, no qual foi feito um “cadastramento de quais policiais deveriam ser assassinados durante a Copa do Mundo”.
“Houve um trabalho de inteligência, que começou com os policiais de Ribas de Rio Pardo e continuou aqui conosco. Ele estava foragido desde novembro de 2019, recebeu o benefício do semiaberto e fugiu em seguida. É uma pessoa com extensa ficha criminal, investigado por integrar a facção criminosa e também uma ação criminosa para assassinar policiais, no ano de 2013”, afirmou o delegado Reginaldo Salomão, responsável pelas investigações.
Na polícia, constam gravações dele, em que, por telefone, teria dito: “Não vai ter Copa”. Na época, o suspeito estaria conversando com criminosos de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, e foi preso por policiais da Delegacia Especializada de Repressão à Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras), ação que também contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).
Durante esta manhã, o delegado diz que a equipe policial esperou o momento de saída dele para efetuar a prisão. O homem, que estava na casa de uma terceira pessoa, foi levado para uma cela da Derf e, em breve, será encaminhado ao presídio.
De tráfico a sequestro
Ele possui extensa ficha criminal, de acordo com a polícia. Em 2011, foi preso em flagrante por tráfico e indiciado também por corrupção de menores, lesão corporal, porte ilegal de arma de fogo e associação para tráfico. No ano seguinte, passou a responder também por tentativa de homicídio, corrupção de menores e receptação. No ano de 2013, foi indiciado por venda ilegal de arma de fogo e integrar organização criminosa.
Dois anos depois, saiu da cadeia e em 2015, foi preso por lesão corporal. Em 2016, passou a responder novamente por tráfico e corrupção de menores, além de roubo á mão armada, sequestro e cárcere privado. Neste último caso, a família que foi vítima é a do atual vice-prefeito do município de Ribas do Rio Pardo, ainda de acordo com a polícia.
*Por G1 MS