Política

Mandetta rejeita demissão do secretário Wanderson de Oliveira

O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, deverá permanecer no cargo. A informação é do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que garantiu que nenhum integrante de sua pasta será desligado sem a sua ordem.

O anuncio da saída de Oliveira aconteceu logo no início desta quarta-feira (15), após uma reunião da cúpula ministerial, mas no período vespertino o titular da pasta bancou a permanência dele.

Mandetta afirmou, durante coletiva de imprensa, que ele e os secretários que o auxiliam entraram juntos no ministério e sairão juntos. “Hoje teve muito ruído por conta do Wanderson. Já falei que não aceito. Wanderson continua, está aqui. Acabou esse assunto. Vamos trabalhar juntos até o momento de sairmos juntos do Ministério da Saúde”, declarou o ministro.

Durante o dia, uma carta com a assinatura do secretário Wanderson de Oliveira anunciava que a gestão de Luiz Mandetta frente ao Ministério da Saúde havia se esgotado e que o ministro seria demitido a qualquer momento pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.

Na coletiva dessa tarde, o ministro disse que ninguém é insubstituível e que o seu problema com Bolsonaro envolve pontos de vista diferentes. “Não somos insubstituíveis. Nunca falamos que somos. São visões diferentes. O presidente claramente externa que tem posições diferentes. Não tem problema nenhum”, disse.

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