Política

Delegado Wellington pede desculpas após discurso embaraçado

Envolvido em uma polêmica na última semana, quando comentou sobre a abertura do comércio durante a pandemia, o vereador Wellington de Oliveira (PSDB) pediu nesta terça-feira (14) desculpas aos colegas de plenário e também solicitou a retirada de sua fala da ata da sessão ordinária do dia 07 de abril.

Em sua defesa, o parlamentar argumentou que foi mal interpretado. “Em momento nenhum minha intenção foi que tivesse repercussão em cima de uma temática que não era a discussão”, pontuou.

“Quero pedir que retire a forma figurativa da minha fala anterior, porque houve uma narcolepsia na frase, portanto eu não consegui concluir a frase da qual eu queria colocar”, completou, pedindo desculpas aos vereadores e a sociedade.

Naquele dia em pauta, o parlamentar disse que salão de beleza era tão importante como os demais ramos comerciais liberados pela Prefeitura para voltarem a funcionar após um período de reclusão devido a pandemia do novo coronavírus. “Imagina a mulher sem fazer sobrancelha, cabelo, unha, não tem marido nesse mundo que vai aguentar”, comentou ele, na ocasião.

Wellington ainda exemplificou o motivo pelo qual igrejas deveriam ser reabertas. “Porque se a pessoa quisesse matar a mulher e os filhos, ele vai e bate na igreja, está fechada. Daí ele fala ‘é um aviso de Deus para eu voltar lá e matar’. Então igreja é essencial, tem que criar mecanismos novos para que a igreja funcione”, disse, protagonizando um dos discursos mais embaraçados da atual legislatura.

A repercussão negativa foi tão grande que várias entidades de classe, associações representativas e os próprios vereadores de Campo Grande se posicionaram pedindo uma retratação do parlamentar e publicando notas de repúdio. A imprensa nacional também repercutiu o discurso de Wellington de Oliveira.

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