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Padastro confessa ter estuprado menina enterrada viva pela mãe

Foi no dia das crianças de 2019 que a pequena menina de 10 anos de idade sofreu o primeiro estupro de seu padastro, de 47 anos. O crime aconteceu enquanto a mãe dela, Emileide Magalhães, de 30 anos, e o irmão de 13 anos estavam no interior do Estado de São Paulo, na casa de parentes.

De acordo com a Polícia Civil, a partir desta data até o seu assassinato, ocorrido no dia 21 deste mês, o ato sexual se repetiu por mais algumas vezes, sendo que o último teria acontecido um ou dias antes de sua morte. O padastro está preso em Bataguassu. Inicialmente, negou o fato, mas acabou confessando e reportando detalhes.

Ele aproveitava as ocasiões em que ficava sozinho com a menina dentro de casa para estuprar-lá. A criança chegou a relatar para a mãe ainda após o primeiro ato, mas a mulher ignorou. Na perícia realizada no corpo da menina foi possível identificar que ela sofreu um último estupro pouco tempo antes de morrer.

A mãe negou a falar com o delegado, mas contou como matou a própria filha. Emileide foi presa e levada para o presídio de Três Lagoas, sendo transferida para Corumbá após receber ameaças de outras detentas.

Local onde suspeita enterrou a própria filha em cidade de MS — Foto: Polícia Civil/Divulgação

O cruel assassinato de uma inocente criança

Emileide Magalhães matou a filha e a enterrou ainda viva em uma cova. O crime aconteceu no sábado (21) na pequena cidade de Brasilândia. O outro filho da mulher, de apenas 13 anos, também foi apreendido por participação do assassinato.

Conforme a investigação, Emileide teria derrubado a filha com uma rasteira e, em seguida, usou um fio de energia elétrica (extensão) para enforcar a criança.

Com a ajuda do outro filho, a mulher enterrou a menina ainda viva em uma cova próxima ao lixão municipal. A criança foi sepultada de cabeça para baixo, apenas os pés ficaram para fora do buraco.

Os desfechos do caso

Foi a própria mãe que acabou se entregando às autoridades e confessando a ação. Ela procurou a polícia alegando, inicialmente, que a filha tinha se perdido na praça da cidade após sair com o irmão (o garoto de 13 anos). Horas depois, ligou para a Polícia Militar e confessou ter matado a própria filha e a enterrado ainda viva.

A mulher chegou a ir três vezes ao local da cova para averiguar se a criança já havia morrido antes de se entregar à polícia. Ela se negou falar com o delegado responsável pelo caso, alegando que só relataria em juízo. Entretanto, disse que cometeu a barbárie em um momento de raiva.

A participação do garoto de 13 anos só foi descoberta após a equipe policial encontrar marcas de arranhões nas pernas dele. Ao ser questionado, o menino acabou confessando ter ajudado a mãe. Na versão dele, a mãe ficou enfurecida ao descobrir que o padastro vinha estuprando a criança, inclusive, a mulher já havia feito ameaças à própria filha caso contasse isso para alguém.

Ainda de acordo com o depoimento do menino, no sábado a mãe chamou as duas crianças para sair de carro e, ao chegar numa estrada vicinal próximo do Lixão Municipal, a mulher parou o carro e passou a torturar a filha até achar um buraco e a jogar dentro. “Ela pedia para não morrer e por socorro dentro do buraco”, disse o menino à polícia.

A Polícia Civil identificou uma testemunha que relatou que a menina havia mencionado, no final do ano passado, ter sido vítima de abuso por parte do padrasto e que não poderia revelar aos professores ou para a polícia por medo de apanhar da mãe.

A mulher foi autuada em flagrante por homicídio qualificado pelo motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, crime praticado para ocultar outro crime; ocultação de cadáver e corrupção de menor. Emileide já tinha passagens por tráfico de drogas e furto. Ao ser presa, foi encontrado um telefone celular dentro dar partes íntimas dela.

O adolescente foi apreendido e será recambiado para uma Unidade Educacional de Internação (UNEI).

Criança de 10 anos é enterrada viva pela própria mãe em Brasilândia

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