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Coronavírus faz Justiça tirar ex-médico Alberto Rondon da prisão

Preso desde o dia 23 de outubro deste ano por mutilar e causar sequelas em 175 mulheres, o ex-médico Alberto Jorge Rondon de Oliveira, de 62 anos, está novamente em liberdade. Isso porque a Justiça concedeu a ele o direito da prisão domiciliar em virtude da pandemia do novo coronavírus. 

A defesa entrou com o pedido argumentando que o ex-médico está dentro do grupo de risco do vírus, além de ter diabetes, hipertensão, depressão e dislipidemia. Com isso, o juiz Mário José Esbalqueiro Júnior, da 1ª Vara de Execução Penal, aceitou o pedido e concedeu ao criminoso a prisão domiciliar.

No último sábado (21) Rondon recebeu a tornozeleira eletrônica que irá monitorar os seus passos fora da cadeia. Ele estava preso na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande. A pena dele totaliza em incríveis 88 anos de reclusão.

Alberto Rondon foi condenado primeiramente no dia 9 de maio de 2011 a 42 anos em regime fechado e a nove meses no semiaberto por ter mutilado 12 mulheres entre 1990 e 1999. No ano de 2019 outra pena determinou mais 46 anos de prisão por ter mutilado cinco mulheres, além do crime de corrupção no antigo Previsul.

Ele foi preso no dia 23 de outubro de 2019, em sua casa, no bairro Monte Castelo, em Campo Grande.

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