Capital

“Fechar não é parar”, diz ACICG após decreto de paralisação

“Fechar não é parar”. A explicação do primeiro-secretário da ACICG (Associação Comercial de Campo Grande), Roberto Oshiro, reflete o processo de adaptação sugerido no comércio da Capital, diante do decreto municipal publicado na quinta-feira (19), suspendendo o atendimento ao público para evitar o aumento da contaminação do novo coronavírus. 

 “Fechar não é parar. Nós precisamos continuar com as nossas atividades comerciais, precisamos continuar gerando emprego e renda para a população e atendendo aos nossos clientes”, comenta Oshiro.

Mesmo com a determinação, os estabelecimentos comerciais poderão manter funcionamento administrativo e intensificar as vendas por aplicativos de comida pela internet e delivery, tanto via WhatsApp ou por telefone fixo, por exemplo.

“Muita gente do comercio não sabe que consegue fazer isso e é nesse momento de dificultade, que vamos fazer o comercio evoluir muito mais em Campo Grande. Não podemos nos desesperar e achar que isso não tem solução”, completa.

Em seu posicionamento, Oshiro informou que a Associação vai passar a compartilhar, através das suas redes sociais, campanha com uma serie de instruções sobre como manter o atendimento através da internet.

“Acompanhe nosso Facebook e Instagram, para saber como manter os negócios colocando a criatividade e a da sua equipe para poder trabalhar em prol dos clientes”, comenta. Oshiro também ressalta que não há crise de abastecimento de produtos na cidade e ponderou que o inevitável prejuízo ao setor no momento, será por um bem maior.

“Quanto menos tempo tivermos numa situação que inspira cuidados, que provoca redução do faturamento das empresas, melhor para a vida do comercio. É difícil não  ter nenhum prejuízo neste momento. Mas precisamos somar esforços. A população precisa diminuir a circulação de pessoas em toda a cidade, não apenas nos estabelecimentos comerciais, como igrejas, parques. Todos nos temos que dar a nossa parcela de contribuição”, acrescenta.

O decreto estabelece suspensão no atendimento do comércio de 21 de março até 5 de abril. “O problema do coronavírus não é simplesmente a sua taxa de mortalidade, mas sim o seu contagio. Quanto maior o numero de pessoas em circulação, mas rapidamente o seu contagio vai evoluir, provocando a necessidade de tomada de medidas ainda mais drásticas”, conclui.

O decreto – A partir do próximo sábado (21), está suspenso o atendimento presencial ao público em estabelecimentos comerciais e o funcionamento de casas noturnas ou lugares voltados à realização de festas, eventos ou recepções.

Só podem continuar abertos ao público farmácias, hipermercados, supermercados, feiras livres, açougues, peixarias, hortifrutigranjeiros, quitandas e centros de abastecimento de alimentos, como Ceasa.

Também continua liberado o funcionamento de lojas de conveniência, lojas de venda de alimentação para animais, distribuidores de gás, lojas de venda de água mineral, padarias, restaurantes, lanchonetes e postos de combustível.

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