Política

Coleta de medidores de energia é adiada por conta do COVID-19

Respeitando as orientações oficiais de segurança sanitária, a CPI Energisa decidiu suspender temporariamente os trabalhos de recolhimento dos 200 medidores de energia para a perícia técnica. A data de retorno aos trabalhos de campo ainda não foi definida pelos membros da Comissão.

“Eu quero agradecer a população, aos assessores e aos colaboradores da Energisa que se empenharam nos trabalhos de recolhimento dos medidores de energia e, principalmente, aos cidadãos que nos autorizaram a retirada e substituição dos equipamentos. Porém, diante da necessidade de cautela em razão do COVID-19, resolvemos suspender os trabalhos, resguardando a saúde dos membros envolvidos na ação. Ainda não definimos a data de retorno às atividades em campo, mas tão logo informaremos o novo cronograma”, explica o deputado estadual, Capitão Contar (PSL), relator da CPI Energisa.

O parlamentar explica que, nesta quinta-feira (19), foram 14 equipes para as sete regiões urbanas da Capital Morena para fazer o trabalho de campo, recolhendo, em apenas dois dias, 93 medidores de um total de 200 que deverão ser periciados.

Todos contra o COVID-19

Em Mato Grosso do Sul, há nove casos confirmados de coronavírus e já foram registrados 171 notificações de casos, sendo que 123 casos foram desconsiderados para COVID-19. Destes, 11 foram excluídos por não se encaixarem na definição de caso suspeito do Ministério da Saúde. Já 112 foram descartados após os exames acusarem resultado negativo para COVID-19.

Para tentar diminuir o contágio da doença, o Estado tem adotando medidas preventivas para redução de pessoal: concessão de férias aos servidores, exceto área de saúde e bombeiros, revezamento de turnos, restrições do atendimento presencial ao público, sendo substituído por contato por meio do telefone ou virtual.

Na quinta-feira (18), a Prefeitura de Campo Grande anunciou situação de emergência para a saúde pública e recomendou o fechamento, por 15 dias, de shoppings, academias de ginástica, parques de lazer e restrição de 30% no horário de atendimento de bares e restaurantes.

O documento também evita a realização de eventos com mais de 50 pessoas em estabelecimentos privados. São citados igrejas, cinemas, museus, teatros, bibliotecas e centros culturais.

Para tentar combater o contágio, a ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), suspendeu seu funcionamento até o dia 2 de abril só funcionando internamente os serviços essenciais. Atualmente, a Casa de Leis possui em seu quadro 1.100 funcionários e passam por lá, em torno de 50 mil pessoas todo mês.

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