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Cobra sai de motor e ataca cachorros no Nova Lima

Uma mulher de 57 anos, acompanhada da companheira de 53 anos, levou um susto ao chegar de viagem nessa quinta-feira (26): ela flagrou uma cobra coral atacando os dois cachorros dela, no quintal de casa na rua Zulmira Borba, bairro Nova Lima, região norte de Campo Grande. O animal, de cerca de 1 metro, foi recolhido e encaminhado para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS).

“Nós estacionamos o carro na garagem e entramos para tomar banho. Logo em seguida, uma vizinha que cuida dos nossos cachorros veio aqui para perguntar da viagem. De repente, os cachorros começaram a latir muito e nós percebemos que tinha uma cobra no quintal. Ela estava atacando os cachorros”, disse a profissional gráfico Vera Barros Veiga.

Neste momento, Vera conta que a vizinha entrou em contato com o Corpo de Bombeiros e ela ficou cuidando o paradeiro da serpente. “Enquanto os bombeiros estavam indicando outro telefone, eu chamei outro vizinho e também o síndico de um condomínio ao lado. Aqui tudo é limpo, então, nós começamos a desconfiar que ela veio no motor do carro por mais de 100 km”, contou.

Quando o resgate da PMA chegou, Vera contou que estava em Anastácio, na casa do irmão que fica a 200 metros do Rio Aquidauana. “Eu passei o Natal lá e expliquei que ontem cedo eu abri o capô do carro para colocar óleo, água e deixei lá aberto. Só fechei na hora de ir embora e a suspeita é que o animal tenha viajado ali, principalmente porque elas [serpentes] gostam de ficar em lugar quente”, comentou.

No início da noite, Vera ligou para o irmão e lá ficou sabendo que, dias antes dela chegar, uma cobra também teria atacado o cachorro dele e picado na pata. “A gente acha que é a mesma cobra, mas, agora ela viajou junto com a gente. O susto foi grande, mas, ainda bem que não é venenosa”, falou.

De acordo com a PMA a serpente é da espécie Lampropeltis triangulum (falsa-coral), que não é peçonhenta. Ao G1 o tenente-coronel Ednilson Queiroz ressaltou que o animal foi colocado em uma caixa de contenção e encaminhado CRAS.

* Por G1 MS

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