Batata, óleo de cozinha e a carne fazem custo da cesta básica ficar 2,85% mais caro em Campo Grande

O custo da cesta básica em Campo Grande aumentou 2,85% em novembro, segundo a pesquisa mensal realizada pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e divulgada nesta quinta-feira (05). O valor do conjunto de alimentos essenciais para uma família subiu de R$ 751,06, em outubro, para R$ 772,45 no mês passado, ficando R$ 21,39 mais cara.

Esse é o terceiro mês seguido de alta da cesta na Capital, no acumulado do ano, o reajuste é de 10,72% e, ao longo dos últimos 12 meses, 14,47% de aumento. Em novembro, segundo o estudo, o trabalhador dedicou 120h21m de serviço para poder comprar os alimentos, além disso, a aquisição consumiu 59,14% do salário mínimo líquido. A cesta básica para uma família de quatro pessoas foi estima em R$ 2.317,35.

O aumento do custo da cesta teve como vilões a batata (17,27%), óleo de soja (16,13%), carne bovina (10,02%), açúcar cristal (3,09%), tomate (2,58%) e o café em pó (1,24%). Outros produtos que subiram foram a farinha de trigo, com reajuste de 2,52%, e o pãozinho francês, que ficou 1,19% mais caro. O arroz agulhinha é outro que está mais caro, 1,75%. O quilo foi comercializado a R$ 6,39 na Capital.

Com relação aos produtos que tiveram queda no valor, o destaque vai para a banana, que após uma série de cinco meses de elevação, finalmente reduziu, despencando -13,21%. A variedade prata da fruta apresentou retrações expressivas no undécimo mês do ano, sendo de R$ 4,99 o menor coletado do quilo para essa variedade. O preço médio da variedade nanica também registrou queda, saindo de uma média de R$ 8,07 o quilo em outubro para R$ 6,99 o quilo em novembro.

Quem também ficou mais barato foi o leite de caixinha, -0,82%, sendo comercializado ao preço médio de 6,16. A manteiga também ficou mais em conta para o consumidor, co m-0,21%. Porém, ao longo dos últimos 12 meses, o preço do leite acumula alta de 15,13% e da manteiga, 12,12%. O feijão carioquinha é outro produto com retração no preço, de -3,39%, comercializado a R$ 7,42 o quilo do grão.