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ALERTA: Campo Grande volta a registrar casos de coqueluche após três anos

Campo Grande voltou a registrar casos de coqueluche, após três anos sem nenhuma confirmação. O alerta foi emitido pela Coordenadoria de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) neste domingo (03).

Conforme o boletim epidemiológico divulgado na última terça-feira (29), de janeiro até o mês de outubro foram confirmados quatro pacientes com a doença.

A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada pela bactéria Bordetella Pertussis. A principal característica são crises de tosse seca e pode atingir, também, traqueia e bronquios.

As crianças menores de seis meses podem apresentar complicações da coqueluche que, se não tratada corretamente, podem levar à morte. A contaminação é por meio de gotículas eliminadas pela tosse, fala, espirro e ocorre ainda por meio de objetos contaminados.

Os principais sintomas são febre, mal-estar geral, coriza e tosse seca. Gradualmente, a tosse se torna mais intensa e frequente evoluindo para crises de tosse incontroláveis e rápidas que podem causar vômitos.

“É necessário ter uma atenção especial para bebês menores de 6 meses, já que são mais propensos a ter as formas graves da doença”, alerta a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), reforçando a necessidade da notificação dos casos supeitos.

A melhor forma de prevenir ainda é tomar a vacina. A vacina pentavalente está disponível no SUS para crianças até 6 anos, 11 meses e 29 dias, mas o ideal é vacinar antes de completar um ano de idade. São 3 doses aplicadas, aos 2, 4 e 6 meses de idade.

É preciso ainda tomar duas doses de reforço da vacina DTP (tríplice bacteriana), uma aos 15 meses de idade e outra até os 4 anos. As grávidas também devem ser imunizadas com a DTPa até a semana 20 da gestação.