Dia Mundial dos Oceanos: conheça 5 curiosidades que certamente você não sabia sobre o bioma!
Neste sábado (08) é celebrado o Dia Mundial dos Oceanos, fonte de vida, alimento, bens e serviços ecossistêmicos vitais para todos os organismos da Terra. A data é uma oportunidade para refletirmos sobre suas importâncias, bem como melhor entendê-lo e interagir de uma forma sustentável.
A ideia de ter um dia anual ocorreu em 1992, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro (RJ), mas somente em 2008 foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) de maneira oficial.
O mundo tem um único oceano, que cobre 70% do globo, mas por conta das características geográficas ou propriedades físicas, foi dividido em cinco partes: Atlântico, Pacífico, Índico, Ártico e Antártico.
O oceano produz pelo menos metade do oxigênio que respiramos, abriga a maior biodiversidade da Terra e é a principal fonte de proteína para mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo.
Além disso, é fundamental para a nossa economia, com cerca de 40 milhões de pessoas empregadas por indústrias relacionadas com a economia azul. Apesar de todos os benefícios prestados e de sua reconhecida importância, o cenário hoje é de aproximadamente 90% das populações de grandes peixes colapsadas e 50% dos recifes de coral ameaçados, o que mostra que estamos tirando mais do oceano do que pode ser reposto.
Para comemorar o Dia Mundial dos Oceanos, o Enfoque MS preparou uma lista com cinco curiosidades que, certamente, você ainda não sabia sobre eles. Confira:
É muito fundo!
Sabe dizer qual é o ponto mais profundo dos oceanos? A resposta é a Fossa das Marianas, também conhecido por ser o ponto mais profundo da Terra. Dentro, há um vale conhecido como Challenger Deep, que se estende por cerca de 10.994 metros abaixo da superfície. Até recentemente, as explorações tripuladas não tinham ido mais longe do que 10.910 metros abaixo da superfície, mas em 2019 o explorador Victor Vescovo se tornou a primeira pessoa a chegar ao fundo do oceano ao atingir 5.550 metros no Molloy Deep, no Oceano Ártico.
Tem rio que atravessa o fundo do oceano!
Pode até soar incoerente, ou irracional, mas algumas superfícies no oceano possem rios e lagos que podem se estender pelo solo mesmo estando submersos. Os pesquisadores explicam que a água do fundo do mar infiltra-se e dissolve as camadas de sal, formando depressões. Como a água na depressão é mais densa do que a água ao seu redor, ela se acomoda na depressão e forma uma piscina distinta. Esses rios estão escondidos a centenas e até milhares de metros de profundidade, sendo ainda que alguns podem ser iguais ou até maiores do que os rios Amazonas, Nilo ou o Yangtzé.
Se tem rio, também tem cachoeira!
O chamado Estreito da Dinamarca é uma cachoeira que existe, acredite ou não, abaixo do Oceano Atlântico. O seu tamanho é equivalente a 2.000 das cachoeiras mais notáveis do mundo, com um líquido em cascata caindo 3.500 metros. A água fria do estreito no lado oriental é mais densa do que o fluido quente vindo do oeste. Quando as duas águas se misturam, a mais frio afunda, criando uma cachoeira.
Muita grana esperando ser resgatada!
Essa pode até deixar você ansioso e afobado, há uma fortuna em ouro abandonada no fundo dos mares mais profundos escondidos em navios naufragados, A estimativa é de que pelo menos 20 milhões de toneladas de ouro existem debaixo de toda a água do planeta. Mas chegar até esses tesouros de piratas é extremamente difícil. Os cálculos são de que um milhão de navios estão naufragados.
Um local remoto no planeta!
A chamada Point Nemo, uma área distante 1.609 quilômetros de distância da costa de três ilhas vizinhas, é considerado o local mais remoto do mundo. Também conhecido como “Polo da Inacessibilidade do Oceano Pacífico”, localizado nas seguintes coordenadas: 48°52’6″S 123°23’6″ W. O nome foi dado por conta do Capitão Nemo, anti-herói do romance Vinte Mil Léguas Submarinas, de Júlio Verne. Além disso, “Nemo”, em latim, significa “ninguém”. Em 2016, os barcos da Volvo Ocean Race, que navegaram de Auckland, Nova Zelândia, à cidade de Itajaí, no Brasil, passaram pelo Ponto Nemo. O barco mais rápido levou 15 dias, 10 horas e 37 minutos para chegar lá.