DestaquesPolicial

Operação Nova Aliança tem início no Paraguai e já destruiu 167 toneladas de maconha

Já tradicional na região de fronteira entre o Brasil e o Paraguai, a Operação Nova Aliança abriu nessa semana à sua 43ª edição. Na nova investida, somente nos dois primeiros dias de trabalho foram 167 toneladas de maconha destruída.

A ação conta com policiais federais brasileiros e agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai), com apoio de helicópteros e drones. O objetivo é erradicar lavouras de maconha na fronteira.

A investida começou na terça-feira (02) e desde então foram destruídos 54 hectares de roças, que renderiam pelo menos 162 toneladas da droga. Quase toda a produção dessa região é destinada ao mercado brasileiro.

Operação Nova Aliança tem início no Paraguai e já destruiu 167 toneladas de maconha
Foto: Senad/Divulgação

O foco da vez está sendo a região da Estância La Esperanza, localizada no departamento de Amambay, cuja capital é Pedro Juan Caballero, que faz fronteira seca com Ponta Porã, separadas apenas por uma única rua.

Ao todo, foram 17 acampamentos precários localizados no meio de matas. Também foram encontradas cinco toneladas de maconha picada, somando 167 toneladas destruídas. A operação ainda deve continua por vários dias.

Até agora, conforme o balanço divulgado pela Senad, o prejuízo ao narcotráfico foi estimado em 5 milhões de dólares. Segundo a PF, a operação dá continuidade à estratégia bem-sucedida de erradicação na origem da droga.

Através do trabalho, se evita que grande quantidade de maconha entre em circulação por meio da região de fronteira entre o Paraguai e o Brasil. Anualmente, em média, aproximadamente 5 mil toneladas de cannabis são apreendidas no mundo.

“A atuação na origem gera relevante economia no que seria investido na etapa investigativa, na fase judicial, na manutenção de presídios e, por fim, no sistema de saúde pública de ambos os países”, afirma a Polícia Federal.

Além disso, impacta significativamente na estrutura liderada por facções criminosas brasileiras que usam o tráfico de drogas como fonte de capitalização para financiamento de outros crimes, como o tráfico internacional de armas.