Deputados divergem sobre avaliação de um ano do governo Lula
Na sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) desta quarta-feira (7), o deputado estadual Pedro Kemp (PT) fez uso da tribuna para ressaltar os indicadores de um ano do governo Lula. Ele foi aparteado por vários parlamentares, que discordaram sobre a avaliação.
Kemp apresentou indicadores de melhoria de vida dos brasileiros e elencou os programas sociais que foram implantados pelo Governo Federal. “O Governo Lula está reconstruindo o país, depois de quatro anos de retrocesso e desmonte do Estado. Nosso governo iniciou o ano de 2023 garantindo a democracia e unindo os Poderes, na defesa do estado democrático de direito”, destacou.
Conforme Kemp, o presidente Lula herdou uma dívida de R$ 230 bilhões do governo anterior. “Cerca da metade do déficit corresponde a pagamentos atrasados como os precatórios, indenizações a estados e municípios pela redução do ICMS. Ainda foram quitadas as dívidas com organismos internacionais”.
Kemp destacou a revitalização de programas, como Mais Médicos, Farmácia popular e Minha Casa, Minha Vida. “Nosso presidente investe no social, na educação e na agricultura familiar. Saímos de um governo elitista, que investia em meia dúzia e, agora, temos um governo preocupado com a maioria da população, com comida na mesa do povo e emprego”.
Para Coronel David (PL), os programas e ações do governo Bolsonaro, como a redução de ICMS e aumento dos beneficiários do então programa Auxílio Brasi, ajudaram muitas famílias. “O problema que o PT acha que somente ele tem esse olhar para os mais carentes, quando é outro partido trata como compra de votos”, disse.
Zé Teixeira (PSDB) acredita que o Brasil tem sido duramente prejudicado diante da atual insegurança jurídica, que tem afetado o setor agronegócio e a geração de emprego.
Zeca do PT afirmou ser um equívoco aplaudir uma política que concentra riquezas nas mãos de alguns. “Uma parcela que atua da atividade rural ficou fora da cobrança dos impostos pela Receita Federal, chegando ao valor de R$ 101 bilhões em 2022. Isso explica as duras críticas do agronegócio ao Lula”. Para o deputado Junior Mochi (MDB), os discursos ideológicos não constroem, mas sim os consensos estabelecidos.