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Você pode não ter sentido no bolso, mas preço da cesta básica caiu em Campo Grande ao longo do ano

O custo da cesta básica em Campo Grande está mais barato, conforme a comparação do valor ao longo dos últimos 12 meses feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). O saldo é de -0,85%, sendo que em janeiro de 2023 o valor era de R$ 743,09 e agora, no mesmo período de 2024, é de R$ 736,76.

O levantamento apontou que a jornada de trabalho necessária para comprar uma cesta básica em Campo Grande no mês passado foi de 114 horas e 47 minutos e o comprometimento do salário mínimo líquido para aquisição de uma cesta alcançou 56,41%.

Novamente fazendo a comparação com o janeiro de 2023, quando o salário mínimo líquido era de R$ 1.121,10, o comprometimento da cesta na Capital era de 66,8%, sendo necessárias 135h e 05 de trabalho para comprar o conjunto de 13 itens de alimentação.

No ranking nacional, Campo Grande tem a sexta cesta mais cara do País entre as capitais, sendo que houve um aumento mensal de 5,60% no custo dos alimentos. O valor da cesta básica para uma família composta por quatro pessoas foi estimado em R$ 2.210,28.

Você pode não ter sentido no bolso, mas preço da cesta básica caiu em Campo Grande ao longo do ano

O preço dos produtos

O Departamento listou alguns produtos que foram essenciais para a queda de preço da cesta básica em Campo Grande, em especial o café em pó, que sofreu uma redução no valor de -1,18%, e o açúcar cristal, que teve redução de -0,50%.

Ao longo dos últimos 12 meses, o preço do café apresentou retração de -10,38%, o que pode continuar, em se confirmando a boa safra esse ano. Já o açúcar apresentou alta em 12 meses de 3,10%, muito por causa do aumento da exportação.

Por outro lado, a farinha de trigo aumentou 0,65%. O pão francês, apesar do aumento do seu maior ingrediente, abaixou -0,57%. Em janeiro de 2023, o quilo do pãozinho era comercializado a R$ 16,00, em média, e agora está por R$ 15,80.

Entre os produtos que fazem parte da cesta básica, a batata registrou a variação mais expressiva, de 58%. O preço médio do tubérculo em dezembro foi de R$ 6,00, saltando para R$ 9,48 em janeiro. Em 12 meses, o acumulado é de 43,80%.

Os produtos que também estão com os preços em elevação são o feijão carioquinha (14,54%), arroz agulhinha (8,85%), banana (6,95%), óleo de soja (3,01%), manteiga (2,31%), carne bovina (1,90%), tomate (0,53%) e leite de caixinha (0,38%).