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MS registra três casos confirmados de dengue e 62 prováveis apenas nos primeiros dias de 2024

Mato Grosso do Sul já contabiliza três casos confirmados de dengue nestes primeiros dias de 2024, conforme revelou o primeiro boletim epidemiológico do ano divulgado pela Secretaria do Estado de Saúde (SES). Nenhum óbito foi registrado até o momento.

O documento traz os dados registrados no sistema até o dia 06 de janeiro. Ao todo, já são 62 casos prováveis da doença, que engloba tanto os que estão em investigação como também os que já foram confirmados ou ignorados.

Na comparação com o ano anterior, somente na primeira semana de 2023 o Estado já tinha registrado 416 casos prováveis. Em todo 2023 foram 46.775 casos prováveis, o terceiro maior número anual desde 2014.

O balanço ainda apontou para 41.046 exames positivos, o segundo maior desde 2020, quando Mato Grosso do Sul somou 41.998 pacientes com dengue. Foram 42 óbitos provocados pela doença confirmados e dois ainda em investigação.

Nestes primeiros dias de 2024, nenhuma cidade de Mato Grosso do Sul foi enquadrada com alta incidência, que é quando são registrados mais de 300 casos prováveis em cada grupo composto por 100 mil habitantes.

Das 79 cidades do Estado, apenas Laguna Carapã está com a média incidência, que representa de 100 a 300 casos prováveis em cada grupo de até 100 mil habitantes. O município contabiliza nove casos suspeitos.

Ao todo, 19 cidades já possuem, ao menos, um caso suspeito de dengue, sendo Corumbá o que tem a maior quantidade, com 10, mas ainda marcado com baixa incidência. Os três casos já confirmados são de Dourados, com dois, e Sete Quedas, com um.

O período de chuvas aumenta o alerta para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, do Zika Vírus e da Febre Chikungunya. Em Dourados, já está disponível a primeira vacina contra a dengue do País.

É preciso evitar água parada, mantendo bem tampado tonéis, caixas e barris de água, acondicionar pneus em locais cobertos, remover galhos e folhas de calhas, não deixar água acumulada sobre a laje, encher pratinhos de vasos com areia até a borda e outros.

Além disso, é importante trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana, colocar lixos em sacos plásticos e em lixeiras fechadas, manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo, tampar ralos, entre outras medidas.

Você pode conferir o boletim epidemiológico na íntegra aqui: Boletim-Epidemiologico-Dengue-SE-01-2024-1B