MS fechou 2023 com 42 mortes provocadas pela dengue e mais de 41 mil casos confirmados
Mato Grosso do Sul fechou o ano de 2023 com 42 mortes provocadas pela Dengue e já confirmadas pela Secretaria do Estado de Saúde (SES). Hoje (03) foi publicado o primeiro boletim epidemiológico de 2023, que traz dados coletados até o dia 30 de dezembro do ano passado. Ao todo, há ainda dois óbitos em investigação.
Conforme consta, foram 46.775 casos prováveis, que inclui tanto aqueles que já foram confirmados, como os que ainda são estão em investigação e também aqueles que foram ignorados. Esse é o terceiro maior número anual desde 2014 e são aproximadamente 20 mil a mais do que 2022, quando foram contabilizados 26.475 casos.
No decorrer de 2023 foram 41.046 exames positivos para a doença, sendo esse o segundo maior registro desde 2020, quando Mato Grosso do Sul somou 41.998 pacientes com dengue. A incidência foi de 1489,0, a letalidade de 0,10% e a mortalidade de 1,52 para cada grupo de 100 mil habitantes.
O estado encerrou o ano de 2023 com nenhum município marcado com a baixa incidência. Das 79 cidades, 75 delas ficaram em vermelho, ou seja, alta incidência, que corresponde a 300 casos prováveis em cada grupo de até 100 mil habitantes. Os outros quatro estão com média incidência, de 100 a 300 casos para cada 100 mil habitantes.
Com relação aos óbitos, dos 42, dois foram por coinfecção de dengue e febre chikungunya. As cidades com mais vítimas fatais, em 2023, foram: Três Lagoas, com sete; Campo Grande, com seis; e Dourados, que teve cinco mortes.
Foram ainda dois em cada uma das cidades de Juti, Laguna Carapã, Aparecida do Taboado e Aquidauana, e um nas cidades de Coxim, Rio Verde de Mato Grosso, Bonito, Vela Vista, Mundo Novo, Itaquiraí, Naviraí, Ivinhema, Amambai, Bataguassu, Brasilândia, Nova Alvorada do Sul e Ribas do Rio Pardo.
Ainda segundo a SES, os dados podem ser alterados conforme os exames que continuam nos laboratórios tiverem seus resultados divulgados. Com o aumento das chuvas neste início de ano, o alerta para a infestação do mosquito Aedes aegypti é maior. Para conferir o boletim epidemiológico na íntegra, clique aqui.